Dados em momentos de crise: a experiência do setor de turismo do Rio Grande do Sul com os eventos climáticos extremos de 2024

Autores

  • Michel Bregolin
  • Antonio Pedro da Costa e Silva Lima

DOI:

https://doi.org/10.59776/2764-5835.2025.7243

Resumo

Como Jurdana, Frleta e Agbaba (2020) afirmam o setor de turismo é particularmente
sensível a choques, os quais costumam ser imprevisíveis. Contribui para isso a existência de
muitos fatores que podem afetar a demanda e a oferta turística, restringindo operações parcial
ou totalmente. Exemplos desses fatores incluem greves, epidemias, problemas de segurança nos
destinos, guerras, distúrbios ambientais, condições e eventos geológicos e meteorológicos,
todos relacionados com uma condição de alta retratibilidade do setor e sobretudo da demanda
turística (BENI, 2004).
Nesse quadro, tendo por referência o impacto recente da epidemia da COVID-19 sobre
o setor e o reconhecimento da tendência de que novas epidemias deverão continuar surgindo
em pequenos intervalos de tempo (AMORIM, 2023), bem como a projeção de que eventos
climáticos extremos tendem a se tornar recorrentes, evidencia-se a necessidade do setor de
turismo desenvolver estratégias para fortalecer seu grau de resiliência em diferentes níveis,
contemplando a resiliência organizacional (PISTOR ET. AL., 2024), territorial (GUTIÉRREZ
ET. AL, 2012; 2020) e de infraestrutura (UNDRR, s.d.).

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Publicado

2025-06-24