APLICAÇÃO DO "SISTEMA BÁSICO DE INDICADORES PARA A IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DOS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE" NOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO DANTAS E ENCANTO-RN
Keywords:
Desertificação, Francisco Dantas, Encanto, Sistema de IndicadoresAbstract
O processo de desertificação é resultante de fatores naturais e ações antrópicas que provocam conseqüências socioambientais e econômicas extremamente negativas ao Nordeste brasileiro. A mesorregião do Alto-Oeste potiguar é considerada uma área em processo de desertificação moderado. Neste contexto, este estudo objetivou indicar a ocorrência de desertificação em dois municípios desta mesorregião, sendo eles Francisco Dantas e Encanto, a partir da aplicação do "Sistema Básico de Indicadores para a Identificação e Monitoramento dos Processos de Desertificação na América Latina e Caribe", proposto por Matallo Jr. Para tanto, realizamos revisão teórica acerca da temática em questão e coletamos dados junto a diferentes órgãos e instituições publicas. A partir da análise dos dados, percebemos que as áreas possuem indicadores positivos e negativos, e que pode estar ocorrendo processos de desertificação nestas localidades, havendo a necessidade de formulação de políticas publicas que visem à diminuição da degradação e a melhoria da qualidade de vida da população.
Downloads
References
BRANDT, J. GEENSON, N. Desertificação e Indicadores. In: Lucinda, Project Sumary. Lucinda – land care in desertification affected areas: from science towards application. 2008. Disponível em: <http://geografia.fcsh.unl.pt/lucinda/Leaflets/A2_Leaflet_PT.pdf>. Acesso em: 25 abr.2011
BRASIL. IBGE cidades@. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em: 24 abr. 2011.
CARVALHO, A. E. (et al).Caracterização das áreas de ocorrência da desertificação. Natal: S.N. 2000.
CARVALHO C. M. ALMEIDA-FILHO. R. Uso de imagens Landsat -TM para avaliar a extensão da desertificação na região de Gilbués, sul do estado do Piauí. XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil. Anais... 21-26 abril 2007, INPE, p. 4365-4372.
CAVALCANTI, E.; MORGADO, M. T. Gênero e Desertificação – Uma abordagem necessária. In: SCHENKEL, C.; MATALLO Jr., H. (Orgs.). Desertificação. Brasília: UNESCO, 2003.
CONTI, J. B. O conceito de desertificação. Congresso brasileiro de geógrafos, 5. Anais...Curitiba, 1994, p.366-370.
SISTEMA ÚNICO DE SíUDE – DATASUS. Mortalidade infantil. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/inf10RN.def>. Acesso em: 10 mai. 2011.
DUQUE, J. G. Solo e água no polígono das secas. Coleção mossoroense, volume CXLII, Mossoró 1980.
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE – IDEMA. Perfil do seu município de 2003. Disponível em: <http://www.idema.gov.rn>. Acesso em: 15 ago. 2008
INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo demográfico 2000: características da população e dos domicílios – resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE 2003.
INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo demográfico 2010: características da população e dos domicílios – primeiros resultados. Rio de Janeiro: IBGE 2011.
INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo agropecuário 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
JESUS, A. A. Ensaio de uso do Sistema Monitor SIGINDES no núcleo de desertificação de Gilbués – Piauí. Monografia de Graduação em Engenharia Agronômica. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária. Universidade de Brasília, 2006. 53 p.
Jornal "o Estadão de São Paulo". O ano de Euclides. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/especiais/euclides-da-cunha-nas-paginas-doestadao,55175.htm>. Acesso em: 19 jan. 2011
LEMOS J. J. S. Desertificação no semi-árido brasileiro. In: Revista Pesquisa em Foco. São Luís, v.5, n.5, p.33-46, jan-jun. 1997.
LEMOS, J. J. S. Desertificação e Pobreza no Semi-árido do Nordeste. In: OLIVEIRA, T. S., ASSIS Jr., R. M. et al (org). Agricultura, sustentabilidade e o semi-árido. Minas Gerais: Editora Folha de Viçosa, 2000, p. 114-136.
MATALLO JUNIOR. H. A Desertificação no Brasil. In: OLIVEIRA, T. S. ASSIS Jr. R. M. et al (org). Agricultura, sustentabilidade e o semi-árido. Minas Gerais: Editora Folha de Viçosa, 2000. p. 89-113.
MATALLO JUNIOR, H. Indicadores de Desertificação: histórico e perspectivas. Brasília: UNESCO, 2001.
MEDEIROS, G. L. D. Desertificação do semi-árido nordestino: O caso da região do seridó Norte-Riograndense. Programa regional de pós-graduação em desenvolvimento e meio ambiente - PRODEMA. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Curso de mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Mossoró/RN, 2004.
MELO, A. S. T. Desertificação: etimologia, conceitos, causas e indicadores. Revista de Geografia. Recife, v.17, n.1, p.49-56, jan./jun. 2001.
EMPRESA DE NEGÓCIOS AGROPECUíRIOS DO RIO GRANDE DO NORTE – EMPARN. Meteorologia. Disponível em: <http://www.emparn.rn.gov.br/arquivos/metereologia/climatologia/tempmedia/anotmed.htm>. Acesso em: 17 mar. 2011.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. BELTRíO, B. A et al (org). Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea estado do Rio Grande do Norte: diagnóstico do município de Francisco Dantas. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Secretaria de Recursos Hídricos. Panorama da Desertificação no estado do Rio Grande do Norte. Natal – RN: MMA, 2005. p.78.
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos – MMA/SBF. Plano nacional de recursos hídricos. In: Panorama e estado dos recursos hídricos do Brasil. v.1. Brasília: MMA, 2006.
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Secretária de Recursos Hídricos. Atlas das áreas susceptíveis a desertificação do Brasil. SANTANA, M. O. (org). Universidade Federal da Paraíba. Brasília: MMA, 2007.134p.
PAN-BRASIL - CONHECENDO O PAN-Brasil: Programa de ação Nacional de Combate í Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. Brasília, DF: Ministério do Meio ambiente. Secretaria de recursos Hídricos, 2006. 32p.
RODRIGUES, V. Avaliação do quadro da desertificação no nordeste do Brasil: diagnóstico e perspectivas. Brasília: IPEA, 1995. p.42.
RODRIGUES, V. Desertificação: Problemas e soluções. In: OLIVEIRA, T. S., ASSIS Jr., R. M. et al (org). Agricultura, sustentabilidade e o semi-árido. Minas Gerais: Editora Folha de Viçosa, 2000, p. 137-164.
ROXO, M. J. Panorama Mundial da Desertificação. In: Agricultura familiar e desertificação. Actas do I Seminário Luso-brasileiro. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, p. 11-32.
SAMPAIO, E. V. S. B.; ARAÚJO, M. S. B.; SAMPAIO, Y. S. B. Propensão í desertificação no semi-árido brasileiro. Revista de Geografia. Recife, v.22, n.2, 67-76, jul./dez. 2005.
SOBRINHO, J. V. O deserto brasileiro: projeto do trópico árido (1974) IN: 11º livro das secas. Mossoró, RN: coleção Mossoroense, V. CCCV, 1985.
SOBRINHO, J. V. Metodologia para a identificação de processos de desertificação: manual de indicadores. Recife: SUDENE – DDL, PE, 1978.
UNEP. A New assessment of the status desertification. Control Bulletin, nº 20, 1991.
VASCONCELOS, R.R. MATALLO JUNIOR. H. Estimativas de perdas econômicas provocadas pelo processo de desertificação na região do semi-árido no NE. In: SCHENKEL, C.; MATALLO JUNIOR, H. (Orgs.). Desertificação. Brasília: UNESCO, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who submit their manuscripts to Geotemas declare that the work is an original article and has not been submitted for publication, in full or in part, in another national or international scientific journal or in another circulation vehicle. The authors also declare that they agree with the transfer of the copyright of the referred article to the magazine Geotemas (University of the State of Rio Grande do Norte), allowing for later publications, as long as the source of its publication is assured. Finally, they assume public responsibility for the article, being aware that any charges arising from a claim by third parties regarding the authorship of the work may apply to them.