Notas sobre el concepto de ubicación: impactos en las reflexiones sobre la segregación socioespacial
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.4655Palabras clave:
Desigualdad Urbana, Desigualdad Social, Urbanización, Espacio Urbano, Estratificación SocioespacialResumen
La preponderancia del modo de producción capitalista en el espacio sobre los procesos urbanos es uno de los principales factores en la estructuración de las desigualdades socioespaciales en las metrópolis contemporáneas. En este contexto, se discute mucho sobre las causas de la segregación y cómo superar las disparidades que se establecen entre los diferentes grupos sociales en el espacio intraurbano. Ante esto, el presente artículo propone un examen del concepto de localización para ofrecer una comprensión más profunda acerca del problema de la segregación socioespacial en nuestras ciudades y las posibles maneras de enfrentarlo. Inicialmente, se presenta un análisis sobre la categoría de espacio y sus implicaciones sociales ante el advenimiento del capitalismo moderno, en el que el espacio urbano asumió los atributos de la forma-mercancía. A continuación, se aborda el problema de la segregación socioespacial y su relación con el modelo de urbanización capitalista a partir de la teoría de la localización, buscando demostrar cómo determinadas localizaciones, porque incorporan valor de uso y valor de cambio diferenciados, se vuelven más valoradas que otras, lo que contribuye a la intensificación de las desigualdades sociales y urbanas. Después, se propone una discusión sobre la estratificación social del territorio urbano, destacando la relación entre el "espacio geográfico" y el "espacio social" en la estructuración de las desigualdades. Por último, se concluye con una reflexión crítica sobre el problema urbano, enfatizando la necesidad de pensar alternativas al modelo de organización socioespacial vigente.
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