DISTOPIA E FEMINISMO EM “BLACK MUSEUM”, DIR. COLM MCARTHY, E EM “MIMIMI”, DE ADELAIDE IVÁNOVA
DOI:
https://doi.org/10.59776/2357-8203.2025.4951Palavras-chave:
Feminismo, Distopia, Estudos AudiovisuaisResumo
Este ensaio aborda questões de gênero no poema “Mimimi”, de Adelaide Ivánova apresentado na série “Fruto Estranho”, da FLIP 2017, e no episódio “Black Museum”, da série Black Mirror. A escolha se deu pelo interesse em pensar questões atuais envolvendo o feminismo nas produções recentes, por meio do gênero distopia, como conjunto de aspectos contundentes, que incitam reflexões de problemas atuais. Portanto, utilizamos como arcabouço teórico crítico autores como Judith Butler (2019), relativamente às questões dos corpos abjetos, Teresa de Lauretis (1993), no que se refere às representações das mulheres no cinema. De modo geral, analisamos como a inter-relação das artes, como a Literatura e o audiovisual, constroem significados e simbologias que refletem sobre o contexto político emergente, especialmente no que diz respeito às desigualdades e violências de gênero, raça, etnias e sexuais.
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