DESCRIÇÃO DA GEODIVERSIDADE COMO SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO EM PORTALEGRE-RN

Autores

  • Samuel Jonathan Gomes Rocha Medeiros Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Jacimária Fonseca de Medeiros Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Palavras-chave:

Geoecologia, Geodiversidade, Paisagem Natural

Resumo

As paisagens naturais são possuidoras de elementos da natureza que lhes conferem uma dinâmica própria, condicionada por fatores geográficos que influenciam no dinamismo geoecológico de determinado ambiente. Desse modo, objetiva-se com o trabalho que por vez é apresentado preencher uma lacuna existente do ponto de vista do conhecimento no assunto em escala local no interior do Estado do Rio Grande do Norte, constatando as particularidades fí­sico-geográficas do municí­pio de Portalegre-RN, que concentra áreas florestadas dotadas de elementos paisagí­sticos, principalmente nas encostas. Optou-se aqui por caracterizar a Geodiversidade do municí­pio como subsí­dio responsável por assentar paisagens naturais. Como metodologia, foram analisados os principais fatores geográficos sendo estes, clima, vegetação, solo e relevo que propiciam as condições naturais necessárias à existência de fragmentos florestais paisagí­sticos em meio a regiões pouco propí­cias. Percebeu-se que os fatores geográficos desempenham funções separadamente, mas, as suas ações conjuntas influenciam na dinâmica ecológica geral, principalmente ao mover matéria e energia sobre as encostas da serra, com destaque ao Terminal Turí­stico da Bica. Percebeu-se que a interferência antrópica é notável na paisagem da Bica e que seu ecossistema precisa de cuidados adequados para se manter, assim como toda a sua Geodiversidade condicionadora de paisagens naturais onde aqui se sugere a elaboração de um zoneamento ambiental pelo poder público local, de forma a legislar a utilização de seu espaço e venha a garantir a qualidade de vida local por mais tempo conhecidamente pela paisagem em apreço.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMORIM, R. R.; OLIVEIRA, R. C. de. As unidades de paisagem como uma categoria de análise geográfica: o exemplo do municí­pio de São Vicente-SP. Sociedade e Natureza. Uberlândia-SP, 2008.

BRASIL. Lei Federal n. 6.983, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Polí­tica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasí­lia, 31 de agosto de 1981; 160º da Independência e 93º da República. Disponí­vel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938compilada.htm>. Acesso em: 05 set. 2012.

CUNHA, S. B. da.; GUERRA, A. J. T. (Orgs). A questão ambiental: diferentes abordagens. 6ª ed. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 2010.

ROSS, J. L. S. Geomorfologia aplicada aos EIAs – RIMAs. In: GUERRA, A. J. T. CUNHA, S. B. (Orgs). Geomorfolgia e meio ambiente. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. p. 19-42.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇíO E TRANSFORMAÇíO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Norte. 2010. p. 11-14. 32-35. 78-92. 135144.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇíO E TRANSFORMAÇíO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Geodiversidade do Brasil. 2008. p. 11-20.

VIANA, F. C. NASCIMENTO, M. A. L. do. O turismo de natureza como atrativo turí­stico do municí­pio de Portalegre, Rio Grande do Norte. Campinas, SeTur/SBE. Pesquisas em Turismo e Paisagens Cársticas, 2 (1), UFRN, 2009.

RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. da.; CAVALCANTE, A. P. B. (Ogr.). Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: UFC, 2004.

PINTO, J. do N. A Educação ambiental no sistema de gestão ambiental: a complexidade geográfica. In: Geografia e educação ambiental: reflexões epistemológicas (Org.) Elizabeth da Conceição Santos. Manaus: UFM, 2009. p. 213-225.

REBOUÇAS, A. da C. íguas Subterrâneas. In: íguas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação (Org.). Aldo da Cunha Rebouças, Benedito Braga, José Galizia Tundisi. 3ª. ed. São Paulo. Ed. Escrituras, 2006. p. 111-141.

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUíRIA DO RIO GRANDE DO NORTE EMPARN - METEOROLOGIA. Disponí­vel em: <http://www.emparn.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/emparn/pesquisa/gerados/meteorolo gia.asp> Acesso em: 02 set 2012.

INSTITUO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATíSTICAS IBGE-CIDADES. Disponí­vel em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em: 09 set. 2012.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUíRIA EMBRAPA/SUPERINTENDENCIA DE DESENVOLVIMETO DO NORDESTE SUDENE. Disponí­vel em: <http://www.embrapa.br/links_das_unidades/nordeste>. Acesso: 06 set. 2012.

Downloads

Publicado

31-12-2012

Como Citar

MEDEIROS, S. J. G. R. .; MEDEIROS, J. F. de . DESCRIÇÃO DA GEODIVERSIDADE COMO SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO EM PORTALEGRE-RN. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 2, n. 2, p. 17–34, 2012. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/377. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.