EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA E A PAISAGEM: A IMAGEM COMO SUBSÍDIO A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.5153Palavras-chave:
Ensino de Geografia, Paisagem, Imagem, Recurso PedagógicoResumo
A disciplina de Geografia pode propiciar a formação de sujeitos críticos, capazes de ler, compreender e interpretar o mundo, preocupando-se com as linguagens e os recursos a serem utilizados. Com tamanha responsabilidade da Geografia, propõe-se, nesta pesquisa, apresentar o uso de fotografias na qualidade de uma proposta pedagógica que visa contribuir na construção do conhecimento geográfico, sobretudo a partir de um dos conceitos essenciais na análise do espaço: a paisagem. O intuito é salientar a importância do recurso imagético, observando, interpretando e comparando a dinâmica da paisagem. O trabalho divide-se em três etapas: A) análise bibliográfica; B) planejamento pedagógico-geográfico e C) atividade prática na turma do 6º ano. O estudo da paisagem é abordado na Geografia escolar, analisando as interações entre o meio natural e social, sendo uma temática de grande relevância para as interpretações a respeito do espaço geográfico, identificando as formas, mudanças espaciais e as relações sociedade-natureza. Evidenciou-se por meio desta pesquisa, a relevância de abordar metodologias diferentes no ensino de Geografia, como a utilização das fotografias da cidade, visto que corrobora a construção dos saberes e conhecimentos geográficos dos alunos, tornando-os sujeitos crítico-reflexivos frente à comunidade em que está inserido cotidianamente.
Downloads
Referências
BALDIN, R. Sobre o conceito de paisagem geográfica. Paisagem e Ambiente, [S.l.], v. 32, n. 47, p. e180223, 2021. DOI: 10.11606/issn.2359-5361.paam.2021.180223. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/180223>. Acesso em: 21 jan. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. 2018. Disponível em: http://www.basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518versaofinal_site.pdf Acesso em: 22 de jan. 2023
BENJAMIN, W. Estética e sociologia da arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
CALLAI, H. Estudar a Paisagem para aprender Geografia. In: PEREIRA, Marcelo Garrido. (Comp.). La opacidade del Paisaje imagens e tempos educativos. Porto Alegre. Imprensa Livre, 2013. Capítulo 2, 37-55.
CASTELLAR, S. M. V. A escola, a formação docente e o ensino da paisagem. In: Marcelo Garrido Pereira. (Org.). La opacidad del paisaje: formas, imágenes y tiempos educativos. 1aed.Porto Alegre: Imprensa Livre/ Compasso, 2013, v. , p. 11-248
CAVALCANTI, L. de S.. Apre(e)nder a paisagem geográfica: a experiência espacial e a formação do conceito no desenvolvimento das pessoas. In: PEREIRA, Marcelo Garrido (Comp.). La opacidade del Paisaje imagens e tempos educativos. Porto Alegre. Imprensa Livre, 2013. Cap. 10, 219-239.
CAVALCANTI, L. de S.. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social/Lana de Souza. – Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019. 232p.
CAVALCANTI, L. de S.. A geografia escolar e a cidade: Ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana/ 3. ed.-Campinas, SP: Papirus, 2012 - (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
DANTAS, E. M. Geografizar a cidade olhando fotografias. Espaço Aberto, v. I, p. 1- 12, 2011. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/2059>. Acesso em: 22 jan. 2023.
EMMI, M.. A Oligarquia do Tocantins e o Domínio dos Castanhais. Belém: UFPA/NAEA, 1999.
FREISLEBEN, A. P.; KAERCHER, N. A.. Entendendo a importância da fotografia no ensino de Geografia por meio de questionários com autores e pesquisadores do Livro Didático de Geografia (LDG). In: Castrogiovanni, A. C. et al. (Orgs.). Movimentos para ensinar geografia: deslocamentos. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2021. p.79-100, 2021.
NUNES, J.. Comunicação. Disponível em: <https://www.jordaonunes.com.br/>. Acesso em 15 de jan. 2019
FCCM - Fundação Casa da Cultura de Marabá. Acervo fotográfico. 2019.
LIMA, M. M.. A ribeira & a orla de Marabá-Pa: espacialidades e territorialidades urbanas em uma cidade amazônica em transformação. ACTA Geográfica, Boa Vista, v.15, n.37, jan./abr. de 2021. p.1-24. Disponível em: <https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/1932/3295>. Acesso em: 13 de fev. 2023.
MACIEL, A. B. C; MARINHO, F. D. P. A paisagem no ensino da geografia: breves reflexões para docentes do ensino fundamental II. Revista OKARA: Geografia em debate, João Pessoa, PB, v.5, n.1-2, p. 61-71, 2011. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/index.php/okara/article/view/10768. Acesso em: 15 de mar, 2023.
MARCHESAN P., M.; De SOUZA C., L. A imagem e seus aportes ao desenvolvimento do pensamento e das funções mentais no ensino de geografia. Revista Brasileira de Educação em Geografia, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 381–402, 2020. DOI: 10.46789/edugeo.v10i19.749. Disponível em:<https://www.revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/749>. Acesso em: 23 jan. 2023.
MATTOS, M. V. B.. História de Marabá. – Marabá, PA: Gráfica Itacaiúnas, 1996. 114p.
MENEZES, V. A historiografia da Geografia acadêmica e escolar: uma relação de encontros e desencontros. Geographia Meridionalis, v. 1, n. 2, p. 343-362, jul/dez. 2015.
MOURA-FÉ, M. M. de. Historicidade e contemporaneidade do conceito de paisagem. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 10, n. 2, p. 101-114, jul/dez. 2014. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/9975>. Acesso em: 21 jan. 2023.
OLIVEIRA, L. E.; CHIAPINOTTO, M. L.. A fotografia como instrumento de alfabetização e de comunicação visual. VIDYA, v. 24, n. 42, p. 8, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/407. Acesso em: 24 mar. 2022.
Prefeitura de Marabá. Cidade: orla de Marabá é um dos locais preferidos para os praticantes de caminhada, 2019. Disponível em: <https://maraba.pa.gov.br/orla- atividades-fisicas/>. Acesso: 09 de mar. 2023.
SANTOS, R. A.; JUNIOR, D. B. F.; JESUS, J. C.; & SANTOS, G. C. (2022). A linguagem fotográfica na educação geográfica: uma experiência com alunos do 9º ano do ensino fundamental da escola oneide de souza tavares de Marabá-PA. Geografia, 47(1), 1-15. Disponível em: <https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/16759/12533>.Acesso: 22 jan. 2023.
SANTOS, S. M. B. dos. Ensino e construção do conceito de paisagem a partir do recurso didático fotografia: uma reflexão do estágio de regência em Geografia. Revista Ensino de Geografia, Recife, v. 2, n. 1, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/ensinodegeografia/article/view/240458. Acesso em: 25 jan. 2023.
SANTOS, M.. Metamorfoses do espaço habitado, fundamentos Teórico e metodológico da geografia. Hucitec.São Paulo 1988.
SILVA, M. E. C.. Uma cidade e três centros: o caso de Marabá (PA). Geousp – Espaço e Tempo (On-line), v. 24, n. 2, p. 262-278, ago. 2020. ISSN 2179-0892. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/161465. doi: <https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.161465>. Acesso em: 20 de fev. 2023.
TRINDADE JR., S. C.; AMARAL, M. D. B.; SILVA, M. A. P. Das “janelas” às “portas” para os rios: compreendendo as cidades ribeirinhas na Amazônia. In: TRINDADE JR., S. C.; TAVARES, M. G. (Orgs.). Cidades ribeirinhas na Amazônia: mudanças e permanências. Belém: EDUFPA, 2008. p. 27-47.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Geotemas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que submeterem seus manuscritos para a Geotemas declaram que o trabalho trata-se de artigo original, não tendo sido submetido para publicação, na íntegra ou em parte, em outro periódico científico nacional ou internacional ou em outro veículo de circulação. Os autores declaram também que concordam com a transferência dos direitos autorais do referido artigo para a revista Geotemas (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), permitindo publicações posteriores, desde que seja assegurada a fonte de sua publicação. Assumem, por fim, a responsabilidade pública pelo artigo, estando cientes de que poderão incidir sobre os mesmos os eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do trabalho.