Extracción de Kaolín: legislación, proceso de producción e impactos ambientales
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2021.3451Palabras clave:
Producción de caolín, Minería, Degradación ambiental, Junco do SeridóResumen
Este artículo tuvo como objetivo analizar los aspectos legales e identificar los principales impactos ambientales adversos de la actividad minera del caolín. La investigación se realizó en el municipio de Junco do Seridó, ubicado en el estado de Paraíba. Inicialmente, mediante una revisión de la literatura, buscamos conocer conceptos importantes relacionados con los impactos ambientales. Luego, se consultaron las Leyes y Decretos vigentes en Brasil que rigen la actividad económica minera y se compararon con la realidad existente en el área de estudio, mediante búsquedas procesales de las empresas que operan en el municipio, realizadas en el sitio web de la Agencia Nacional de Minería. La investigación evidenció la discrepancia entre el rigor de la legislación vigente y la realidad existente en la exploración minera de caolín en el municipio de Junco do Seridó, ya que la mayoría de las empresas no cuentan con licencia ambiental. Se identificaron los siguientes impactos ambientales adversos: degradación del paisaje, contaminación del aire, erosión y contaminación del suelo y reducción de la biodiversidad local. En relación al proceso productivo, hubo algunas prácticas beneficiosas que están adoptando las empresas, como la sustitución de los hornos de leña por secadores al aire libre y la reutilización de toda el agua utilizada para el procesamiento del caolín. Los únicos relaves que se producen y que son un pasivo ambiental preocupante son los relaves minerales que están disponibles en pilas cerca de las unidades de procesamiento y sus territorios de exploración. Finalmente, para mitigar los impactos identificados, es necesario obtener licencias ambientales para las empresas mineras y elaborar e implementar planes de monitoreo y recuperación de áreas degradadas.
Descargas
Citas
ALVARES, C.A., STAPE, J.L., SENTELHAS, P.C., GONÇALVES, J.L.M.; SPAROVEK, G., 2013. Köppen"™s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, DOI: http://dx.doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507
ANA. Agência Nacional de íguas. A gestão dos recursos hídricos e a mineração. Org. Antônio Felix Domingues; Patrícia Helena Gambogi Boson; Suzana Alípaz. Brasília: 2006. 334 p.: il.
AZEVEDO, G. H. de. A produção mais limpa nas indústrias de extração e beneficiamento do caulim no Estado do Rio Grande do Norte. 2019. 121f.: il. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Natal, 2019.
BRASIL. Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967. Dá nova redação ao Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940. (Código de Minas). Diário Oficial da União. Brasília, DF, p. 2417, 28 fev. 1967.
BRASIL. Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989. Altera o Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, cria o regime de permissão de lavra garimpeira, extingue o regime de matrícula, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 12027, 20 jul. 1989, Seção 1.
BRASIL. Decreto n° 9.406, de 12 de junho de 2018. Regulamenta o Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, a Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, a Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989, e a Lei nº 13.575, de 26 de dezembro de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ed. 112, 13 jun. 2018. Seção 1, p. 1.
BRASIL. Lei nº 14.066, e 30 de setembro de 2020. Altera a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), a Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, e o Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental.
BRUNDTLAND, G. H. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1987.
CHAVES, D. A.; SILVA, J. M. P. da. O Plano Nacional da Mineração (2010 – 2030) e seu rebatimento no Território Amazônico. Revista Política e Planejamento Regional, Rio de Janeiro, v. 3, n.1, p.39-52, jan./jun./2016.
COELHO, L. F. de O. Potencial do caulim em filtros tipo Cynamom para o tratamento de efluentes de laticínios. 2019. 65 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Sistemas Agroindustriais) - Programa de Pós-Graduação em Sistemas Agroindustriais, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2019.
DIAS, M. C. O. (Coord.) Manual de Impactos Ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999. 297 p.
DNPM. Departamento Nacional de Produção Mineral. Sumário mineral 2014. Brasília: 2014. Volume 34, 141 p.: il.; 29 cm.
FENG, D.; ALDRICH, C. Recovery of chromite fines from wastewater streams by column flotation. Hydrometallurgy. 72, p. 319-325, 2004.
FERREIRA, V. M. Caulinita e caulins de Pegmatitos da Borborema Seridó nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte – Composições e origem. Dissertação (mestrado). Coordenação do curso de pós-graduação em Engenharia de Minas da Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande: 2003.
FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de textos, 2008.
FREELAND, S. Direitos humanos, meio ambiente e conflitos: enfrentando os crimes ambientais. (original em inglês – tradução de Francis Albert). Revista Internacional de Direitos Humanos. São Paulo: v.2, n.2, 2005.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. IBGE Cidades.
SILVEIRA, G. C. L. da. Caracterização de caulim de resíduo de granito para formulação de gres porcelanato. Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais, Natal – RN, 2016.
LIMA, R. da C. C. Sistema de avaliação e comparação espacial do processo de desertificação no Seridó Potiguar e Paraibano, Semiárido Brasileiro. UFCG, Campina Grande, Tese Doutorado. 2017, 150 f.
LIMA, R. C. O. Diagnóstico dos impactos ambientais decorrentes do beneficiamento de caulim no município de Equador – RN. Campina Grande: Revista de Biologia e Ciências da Terra, Universidade Estadual da Paraíba, v.10, n.2, 2010, p. 91-96.
LUZ, A. B. da.; CAMPOS, A. R. de.; CARVALHO, E. A. de; BERTOLINO, L. C. Caulim. Rochas e Minerais Industriais. CETEM. 2005, p. 231-262.
MECHI, A.; SANCHES, D. L. Impactos ambientais da mineração no Estado de São Paulo. Estudos Avançados [online]. 2010, v. 24, n. 68 p. 209-220.
MOREIRA, P. R. Manejo do solo e recomposição da vegetação com vistas í recuperação de áreas degradadas pela extração de Bauxita. Poços de Caldas: 2004. 139 f. Tese (Doutorado) Ciências Biológicas. Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2004.
NDAGIJIMANA, C.; PAREYN, F. G. C.; RIEGELHAUPT, E. Uso do solo e desmatamento da caatinga: um estudo de caso na Paraíba e no Ceará – Brasil. In: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Estatística Florestal da Caatinga. Recife, p. 18-29, 2015.
OLIVEIRA, E. M. Mineração do caulim como tendência í desertificação no Seridó paraibano. Recife: 2019. 183 f. Tese (Doutorado) Desenvolvimento e Meio Ambiente. Programa de Pós Graduação da Associação em rede Plena. Universidade Federal de Pernambuco. Recife. 2019.
PEREZ-MARIN, A. M.; CAVALCANTE, A. de M. B.; MEDEIROS, S. S.; TINÔCO, L. B. de M.; SALCEDO, I. H. Núcleos de desertificação no semiárido brasileiro: ocorrência natural ou antrópica? V. 17, n. 34, p. 87 – 106. Brasília – DF. 2012.
RIBEIRO, I. J. da C. et al. Implantação de métodos de tratamento para combater as eflorescências. Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB, [S.l.], n. 38, p. 43-53, fev. 2018. ISSN 2447-9187. Disponível em: <https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/1206>. Acesso em: 26 Out. 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n38p43-53.
SíNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
SANTANA, V. L. Beneficiamento de caulim na Região do Junco do Seridó/PB e Equador/RN através da classificação de partículas em hidrociclone. 2017. 94 f. Dissertação (Mestrado) – Pós Graduação em Exploração Petrolífera e Mineral, UFCG, Campina Grande, 2017.
SILVA, F. L. da. A extração de caulim no município de Equador – RN: implicações ambientais e sociais. 2017. 93 f. Dissertação (Mestrado) – Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, PRODEMA/UFRN, Natal, 2017.
SILVA, S. M. P. da.; CRÓSTA, A. P. Mapeamento de pegmatitos da Faixa Seridó (FSe) com base na análise por componentes principais de imagens TM/Landsat-5 e Terra/ASTER e o apoio da espectroscopia de reflectância. In: Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR. Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.3597
SUDENE. SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE. Resolução 115 de 2017.
VASCONCELOS SOBRINHO, J. As regiões naturais do Nordeste, o meio e a civilização. Conselho de Desenvolvimento de Pernambuco, Recife: 1971.
VILA NOVA, J. S. S.; PANTA, D. L. S.; ALMEIDA, I. C. S.; GOMES, D. D. M. Panorama ambiental das zonas de mineração de caulim na formação Equador, nordeste do Brasil. Revista CC&T/UECE, do Centro de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza: v. 1, n.3, p. 249-256, jul./dez. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 REVISTA GEOTMEAS
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que envían sus manuscritos a Geotemas declaran que el trabajo es un artículo original y no ha sido enviado para su publicación, total o parcial, en otra revista científica nacional o internacional o en otro vehículo de circulación. Los autores también declaran que están de acuerdo con la transferencia de los derechos de autor del artículo referido a la revista Geotemas (Universidad del Estado de Rio Grande do Norte), permitiendo publicaciones posteriores, siempre y cuando la fuente de su publicación esté asegurada. Finalmente, asumen la responsabilidad pública del artículo, conscientes de que cualquier cargo que surja de un reclamo de terceros con respecto a la autoría del trabajo puede aplicarse a ellos.