PULSÃO DE MORTE, COLISÕES AUTOMOBILÍSTICAS, FISSURAS E AMBIVALÊNCIA SEXUAL: A DISSOLUÇÃO DO CORPO ORGÂNICO DIANTE DO MUNDO ADMINISTRADO NA ADAPTAÇÃO CRASH: ESTRANHOS PRAZERES (1996) DE DAVID CRONENBERG
Palavras-chave:
Crash, Cinema, Teoria CríticaResumo
Neste artigo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB e resultado de pesquisa de Iniciação Científica, buscamos investigar os processos de dissolução do sujeito moderno via mutação corporal, engendradas por meio de uma miríade de estratégias como: pulsão de morte, colisões automobilísticas, fissuras e ambivalência sexual, estabelecidas a partir da relação/tensão do sujeito com as mercadorias fetiches da sociedade contemporânea – carros – os quais são convertidos em uma nova forma de erotismo cibernético/imagético. Para tanto, examinaremos a adaptação cinematográfica Crash: Estranhos prazeres (1996), dirigido por David Cronenberg, baseado no romance homônimo do escritor inglês J. G. Ballard (1973). Nesta investigação analítica, consideramos ainda o imaginário relacionado ao automóvel e aos desastres automobilísticos como uma imagem e representação de ruptura da exaustão sexual e normatização social, evidenciando a potencialidade persuasiva da tecnologia/indústria em interação com o corpo humano, mediados pela noção de mundo administrado, termo cunhado pelos críticos frankfurtianos Adorno e Horkheimer (2006).
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Referências
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