Didática e filosofia do ensino da filosofia:
Educação, discursividade em língua portuguesa e pedagogia
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v13i2.4047Palavras-chave:
Educação, Filosofia, Problematologia e Metodologia, Linguagem, SentidoResumo
Para tematizar a Didática e a Filosofia do Ensino da Filosofia podemos ter como referência várias fontes e autores, quer em língua portuguesa quer em diversas línguas estrangeiras. A nossa escolha recai sobre autores e discursividade em Língua Portuguesa, considerando que é uma língua falada e trabalhada por muitos milhões de pessoas nos Países e Comunidades de Língua Oficial Portuguesa. Além disso, e simultaneamente, a Língua Portuguesa é uma Língua que deve ser potenciada na sua cientificidade. Muito recentemente a UNESCO deu mais passos significativos para a afirmação da Língua Portuguesa como Língua Científica. As intertextualidades podem ser feitas numa mesma Língua, neste caso a Língua Portuguesa, na sua unidade e diversidade, bem como noutras línguas. O mais importante e difícil é trabalhar o Pensamento, que se pode dizer em várias línguas e assume uma certa peculiaridade na Língua em que é expresso, o que significa que não basta falar uma língua, é preciso vivê-la e esse é um modo profundo de viver e de filosofar. No Mundo da Lusofonia há mundividências que resultam da Língua, dos autores, das ideias, dos modos de ser e de viver A Didática da Filosofia exige o domínio da própria Filosofia que, segundo alguns autores, tem em si a sua própria didática. Mas isto não acontece sem a mediação da pedagogia do professor, como comunicador e, pelo menos em certa medida, o professor é filósofo.
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Referências
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