Eventos extremos compuestos relacionados con el agua y la capacidad adaptativa: un análisis espacial en Campina Grande/PB
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.4661Palabras clave:
Resiliência urbana, Vulnerabilidad social, Capacidad de enfrentamento, Escassez de agua, InundacionesResumen
El cambio climático contribuye a una mayor variabilidad e intensidad en la ocurrencia de eventos extremos compuestos relacionados con el agua (sequías y lluvias). El objetivo principal de este estudio es analizar espacialmente la capacidad de adaptación a eventos extremos compuestos en la ciudad de Campina Grande, Paraíba-Brasil, que tiene una alta frecuencia de escasez de agua e inundaciones. El análisis espacial se realizó desde una perspectiva de resiliencia urbana. Para ello, se aplicaron dos enfoques principales: i) susceptibilidad (espacial) a múltiples eventos extremos y ii) índice de vulnerabilidad social (espacial). Inicialmente, se combinaron dos modelos anteriores desarrollados para el riesgo de escasez de agua y susceptibilidad a inundaciones en la ciudad. Las áreas más críticas de ambos modelos se relacionan y analizan con un Índice de Vulnerabilidad Social, con el fin de evaluar la capacidad adaptativa necesaria para construir resiliencia urbana, indicando las áreas más críticas donde la capacidad adaptativa conduce a una mayor resiliencia urbana. Los resultados indican que una mayor susceptibilidad a eventos extremos y mayores vulnerabilidades sociales generan una exposición más significativa a los impactos de las amenazas, es decir, áreas con criterios hidráulicos y socioeconómicos desfavorables, como la falta de infraestructura de drenaje urbano y baja capacidad de reserva asociada con baja ingresos familiares y altas densidades demográficas. Estos hallazgos revelan cómo una baja capacidad de adaptación necesita una mayor atención a las políticas públicas y acciones de mitigación para aumentar la resiliencia a través de una mejor planificación, gestión, mejoras de infraestructura y acciones de monitoreo.
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