Impacto de la desinformación en la práctica profesional de los profesores de geografía: miedo e inseguridad en el aula
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.5986Palabras clave:
Enseñanza de la Geografía, Escuela, Desinformación, Miedo, InseguridadResumen
La sociedad contemporánea vive un proceso de consumo de información anclado en la inmediatez y la superficialidad, que se superpone con el desarrollo de la lectura crítica y la producción de conocimiento. Ese proceso es facilitado por los medios tecnológicos y comunicacionales actuales, que apoyados en el ciberespacio, expanden el espacio físico al virtual con nuevas formas de interacción. En ese entorno, donde surge intenso y rápido consumo de información y productos, surge otro problema, que es la difusión de contenidos manipulados, cuya intención es desinformar. En este artículo hemos buscado arrojar luz sobre problemas que surgen de ese proceso de desinformación, que son el miedo y la inseguridad de los profesores de Geografía en su labor profesional. La reflexión he surgido desde una investigación doctoral, exponiendo cómo los docentes viven la desinformación en su trabajo diario y con qué herramientas cuentan para enfrentarla. El tema fue problematizado a través de la teoría de las representaciones sociales (Moscovici, 1978, 1985, 1992, 2003, 2013; Jodelet, 2001, 2005; Abric, 1994, 1998, 2001), metodología de análisis de contenido (Bardin, 2010), y entrevistas y cuestionarios aplicados a docentes de Educación Básica. Los hallazgos muestran que el ciberespacio (y dentro de él, las redes sociales digitales) es una fuente de información para profesores y alumnos, que impacta el profesionalismo docente, el proceso de enseñanza-aprendizaje, la concepción del conocimiento, la relación profesor-alumno y las condiciones de trabajo. Entre los impactos se encuentran aumento de la violencia, vigilancia y control en el trabajo docente, generando inseguridad y resultando en una reducción de la autonomía docente.
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