UMA ANÁLISE DA FORMAÇÃO E EXPANSÃO DO URBANO DE MOSSORÓ: DINÂMICA E CONTRADIÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.26704/pgeo.v1i1.728Palavras-chave:
Produção do espaço urbano, contradições, MossoróResumo
Este artigo mostra uma discussão que pontua aspectos, que consideramos importantes, do processo de formação espacial da cidade de Mossoró. A análise tem origem com as primeiras ocupações no espaço que hoje é o bairro Centro, ainda no final do século XVIII. De lá vieram a autonomia como freguesia, a emancipação política e a agregação de atividades econômicas e de pessoas que contribuíram para estabelecer no lugar uma reunião de fatores que lhe diferenciou regionalmente no aspecto econômico e social, mas implicou, também consequências difíceis. Estas, de ordem social, em que os indicadores de desigualdade e assimetrias socioespaciais revelam desníveis e contradições. Este conjunto de fatores (as virtudes econômicas e as contraditórias desigualdades) é importante também para colocar Mossoró no contexto nacional. Enquanto nação periférica ou subdesenvolvida, o Brasil revela claramente estes traços, independente da dimensão do espaço a que nos dedicamos a avaliar em seu território. Diante disso, podemos considerar que desde sua origem, as relações de dominação sob o comando das atividades agropecuárias, depois com o incremento da fase definida como agroindústria, até a época pós anos 1960 denominada de terciária e que prevalece até o presente, o predomínio da desigualdade e opressão são marcantes.