Os impactos socioambientais do Programa um Milhão de Cisternas (P1MC) no território do Semiárido Potiguar

Autores/as

  • Pedro Balduino de Sousa Neto Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Marco Lunardi Escobar Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

DOI:

https://doi.org/10.26704/pgeo.v3i1.1703

Palabras clave:

Semiárido, Polí­ticas Públicas, Cisternas de placas, Rio Grande do Norte

Resumen

Os nordestinos vêm enfrentando grandes problemas de estiagens, devido à falta de chuvas bem como a falta de estratégias para conviverem com as secas, e por isso criar meios de conviver com as secas é um dos grandes desafios para os moradores do semiárido, e armazenar água torna-se essencial para viver nesse território. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma abordagem sobre as Polí­ticas Públicas e o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), bem como apresentar dados sobre o uso de cisternas de placas no Nordeste brasileiro e no Estado do Rio Grande do Norte, tendo como base dados secundários de pesquisas em livros, artigos, na internet, e em sites oficiais. Esta pesquisa foi realizada no perí­odo de janeiro a fevereiro de 2020. Este estudo mostrou que as polí­ticas públicas vem sendo elaboradas e outras descontinuadas. Os dados referentes ao uso de cisternas de placas nesta pesquisa foram da Articulação do Semiárido (ASA) que foi o órgão responsável pela excursão do P1MC, e que apresentou os seguintes resultados: até o ano de 2019 no Rio Grande do Norte foram construí­das 67.527 cisternas de placas com capacidade para 16000 litros cada cisterna, para o abastecimento de 272.806 pessoas com água em casa. Isso mostra a necessidade de criação, implantação e utilização das polí­ticas públicas para uma sociedade que necessita de ações do estado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marco Lunardi Escobar, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Doutorado Interdisciplinar em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO, e do Departamento de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN. Coordenador de Comunicação Social da DEAD, Diretoria de Ensino í  Distânica da UERN. Coordenador do Projeto de Extensão "Recursos Naturais".

Citas

AB"™SABER, A. N. Os domí­nios de natureza no Brasil: potencialidades paisagí­sticas. São Paulo: Ateliê editorial, 2003.

ANDRADE, Manoel. Correia de. O homem e a terra do Nordeste. São Paulo: Cortes. 2006.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Cientí­fico: elaboração de trabalhos na graduação. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ARAÚJO, TÂNIA BACELAR. Nordeste, Nordestes: que Nordeste? Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro. Heranças e Urgências. Rio de Janeiro: Fase 2000.

ASA Brasil, Articulação no Semiárido Brasileiro. Disponí­vel em: <http://www.asabrasil.org.br/semiarido>. Acessado em fevereiro de 2020.

BRASIL. Resolução 115 de novembro de 2017. Conselho deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste –SUDENE. Recife. 2017. Disponí­vel em <http://sudene.gov.br/images/arquivos/semiarido/arquivos/infografico-semiarido-delimitacao.png>. Acessado em fevereiro de 2020
BRASIL, Polí­tica Nacional de Recursos Hí­dricos, 1997. Disponí­vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm Acessado em fevereiro de 2020

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo da população do Brasil. 2010. Disponí­vel em: < http://www.ibge.gov.br/home>. Acessado em fevereiro de 2020.

REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. Coleção primeiros passos, São Paulo: Brasiliense, 2012.

ROSS, J. L. S. Análise empí­rica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia/FFLCH/USP, n. 8., p. 63-73, 1994.

SANTOS, Boaventura de Souza. Crí­tica da razão indolente: contra o desperdí­cio da experiência. São Paulo: Cortez, 2001.

SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T.; LINS, L.V. Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasí­lia, DF: Ministério do Meio Ambiente: Universidade Federal de Pernambuco, 2003.

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE). Delimitação do Semiárido. Disponí­vel em: http://www.sudene.gov.br/delimitacao-do-semiarido. Acessado em fevereiro de 2020.

Thornthwaite, C. W. 1948. An approach toward a rational classification of climate. Geographical Review.

Publicado

2020-05-02

Cómo citar

Balduino de Sousa Neto, P., & Lunardi Escobar, M. . (2020). Os impactos socioambientais do Programa um Milhão de Cisternas (P1MC) no território do Semiárido Potiguar. PENSAR GEOGRAFIA, 3(1), 10–19. https://doi.org/10.26704/pgeo.v3i1.1703