O MANIFESTO COMUNISTA E A DIALÉTICA SEM SÍNTESE DE MERLEAU-PONTY

Autores

  • Iraquitan de Oliveira Caminha UFPB

Palavras-chave:

Manifesto Comunista, Dialética, Merleau-Ponty

Resumo

Em 21 de fevereiro de 1848, foi publicado pela primeira vez em Londres o Manifesto Comunista, escrito por Marx e Engels. Quando escreveram o manifesto, os dois parceiros estavam exilados na Bélgica. Eles dirigiam uma organização internacional chamada de "Liga dos Comunistas". Esse documento foi produzido para orientar a classe operária na sua missão revolucionária. Não fazia sentido apenas compreender o mundo, era preciso transformá-lo. Em 2018, sob a coordenação do professor Marcos Érico de Araújo Silva da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), foi realizado um evento em que foram comemorados os 200 anos de nascimento de Karl Marx e 170 anos do Manifesto Comunista. Na ocasião, fiz uma fala sobre o Manifesto Comunista e o modo de conceber a dialética de Merleau-Ponty. Irei retomar essa fala aqui com o objetivo de analisar como a dialética sem sí­ntese de Merleau-Ponty pode ser usada como referência para se pensar esse Manifesto e apontar um horizonte para sua atualidade.

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Biografia do Autor

Iraquitan de Oliveira Caminha, UFPB

Graduado em Educação Fí­sica pela Universidade Federal da Paraí­ba (1988). Graduado em Psicologia pelos Institutos Paraibanos de Educação (1990). Graduado em Filosofia pela Universidade Federal da Paraí­ba (1995). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraí­ba (1996). Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Louvain (2001). Atualmente, é professor-pesquisador do Departamento de Educação Fí­sica, do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Fí­sica da Universidade Estadual de Pernambuco/Universidade Federal da Paraí­ba e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Paraí­ba. Autor dos livros O distante-próximo e o próximo-distante: corpo e percepção na filosofia de Merleau-Ponty (Editora da UFPB, 2010), Escritos diversos no universo do corpo, educação, psicanálise e filosofia (LiberArs 2015), 10 Lições sobre Merleau-Ponty (Vozes, 2019) e de vários artigos e capí­tulos de livros sobre Corpo, Educação, Psicanálise e Filosofia.

Referências

AREDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

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CAMINHA, Iraquitan de Oliveira. Humanismo e Terror segundo Merleau-Ponty: em que medida é possí­vel tolerar a violência? In: Saeculum: Revista de História, João Pessoa, Jul/Dez 2008.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. Tradução de ílvaro Pina, e Ivana Jinkings. Organização e introdução de Osvaldo Coggiola. São Paulo: Boitempo, 2010.

MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Humanismo e Terror: ensaio sobre o problema comunista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Le visible et l"™invisible. Paris, Gallimard, 1991.

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Publicado

2020-02-05

Como Citar

CAMINHA, I. de O. . O MANIFESTO COMUNISTA E A DIALÉTICA SEM SÍNTESE DE MERLEAU-PONTY. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 11, n. 3, 2020. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/tf.v11i3.3541. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ BICENTENíRIO DE KARL MARX - EDIÇíO ESPECIAL