METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE URBANA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.4999Palavras-chave:
Desenvolvimento sustentável, Gestão Municipal, Políticas públicasResumo
O objetivo deste estudo é analisar comparativamente as principais metodologias de avaliação da sustentabilidade urbana disponíveis para utilização em âmbito global, nacional, regional e local, oferecendo subsídios para que os gestores municipais possam escolher a ferramenta mais adequada para a situação do município ao qual estão vinculados. O procedimento metodológico é qualitativo, de caráter exploratório, descritivo e explicativo. Realizou-se um levantamento bibliográfico e documental por meio dos quais fossem listadas e apresentadas as principais metodologias de avaliação da sustentabilidade urbana disponíveis atualmente. As informações coletadas foram apresentadas e descritas em quadros. Verificou-se a existência de sete instrumentos de mensuração da sustentabilidade urbana mais relevantes e disponíveis, atualmente, sendo aplicados em nível mundial, nacional, regional e municipal. Ademais, observou-se que as diferenças entre essas ferramentas são significativas, podendo variar o caráter dos dados levantados (qualitativo ou quantitativo), os temas ou indicadores contemplados e a abrangência dessas ferramentas.
Downloads
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 37120:2017: Desenvolvimento sustentável de comunidades — Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida. Rio de Janeiro. 2017.
AHVENNIEMI, H. et al. What are the differences between sustainable and smart cities? Cities. v. 60, p. 234-245, 2017.
ALMEIDA, S.; GONÇALVES, L. Indicadores de Sustentabilidade Urbana: panorama das principais ferramentas utilizadas para gestão do desenvolvimento sustentável. ANAP Brasil, vol. 11, n. 22, p. 39-53, 2018.
BACHENDORF, C. F. Inteligência, sustentabilidade e inovação nas cidades: uma análise da mobilidade urbana de Pato Branco – PR. 2018. 152f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Paraná, 2018.
BENCKE, L. R.; PEREZ, A. L. F. Análise dos principais modelos de indicadores para cidades sustentáveis e inteligentes. Revista Nacional De Gerenciamento De Cidades, v. 6, n. 37, p. 68-85, 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, p. 292, 1988.
CÂMARA, J. B. D. Governança ambiental no Brasil: ecos do passado. Revista de sociologia e política, Curitiba, v. 21, n. 46, p. 125-146, 2013.
DIRKS, S.; KEELING, M. A vision of smarter cities. IBM Institute for Business Value, 2009.
FIGUEIREDO, P. P. R. A. et al. Avaliação de desempenho para o desenvolvimento do urbanismo sustentável: Revisão de literatura e diretrizes para futuras investigações. Mix Sustentável. Florianópolis, v.3, n.2. p.114-124, 2017.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GODOY, A. Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63. São Paulo, 1995.
GROSTEIN, M. Metrópole e expansão urbana. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 13-19, 2001.
GUERRA, M. E.; LOPES, A. Programa Cidades Sustentáveis: o uso de indicadores de sustentabilidade como critério de avaliação do ambiente urbano. Periódico técnico e científico Cidades Verdes, vol. 3, n. 7, p. 1-16, 2015.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.
LEITE, C. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
MASSIMINI, B; GONÇALVES, L. M. Análise de sustentabilidade urbana: estudo de caso do campus da Universidade Federal de São Carlos. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEJAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL, 7, 2016, Maceió, Alagoas, 2016.
MERICO, L. K. Políticas Públicas para a sustentabilidade. In: VIANA, G.; SILVA, M.; DINIZ, N. O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
MINAYO, M. et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 19. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
NAM, T.; PARDO, T. Smart City as Urban Innovation: Focusing on Management, Policy, and Context. In: Proceedings of the 5th international conference on theory and practice of electronic governance. ACM, 2011.
OBSERVATÓRIO DE FORTALEZA. 2021. Indicadores 2040. Disponível em: https://observatoriodefortaleza.fortaleza.ce.gov.br Acesso em: 28 fev. 2021.
OECD. 2010. Cities and Climate Change, OECD Publishing. Disponível em: https://www.oecd.org/env/cc/Cities-and-climate-change-2014-Policy-Perspectives-Final-web.pdf Acesso em: 29 jun. 2020.
ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. 2018. World Urbanization Prospects The 2018 Revision. Disponível em: https://esa.un.org/unpd/wup/Publications/Files/WUP2014-Report.pdf Acesso em: 25 jun. 2020.
ONUBR – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. Agenda 2030. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 29 jun. 2020.
ONU-Habitat. 2016. Nova Agenda Urbana. Disponível em: http://caubr.gov.br/prefeitos/Nova%20Agenda%20Urbana_portugu%C3%AAs_tradu%C3% A7%C3%A3o%20CAU_BR.pdf Acesso em: 16 jun. 2020.
PEREIRA, S. S.; CURI, R. C. Meio ambiente, impacto ambiental e desenvolvimento sustentável: conceituações teóricas sobre o despertar da consciência ambiental. Revista de administração contabilidade e sustentabilidade, v. 2, n. 4, p. 35-57, 2012.
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. 2020. Indicadores. Disponível em: http://indicadores.cidadessustentaveis.org.br/#state91 Acesso em: 29 jun. 2020.
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. 2020. Plataforma Cidades Sustentáveis. Disponível em: https://www.cidadessustentaveis.org.br/institucional/pagina/pcs. Acesso em: 26 fev. 2020.
ROGERS, R.; HALL, P. Cidades para um pequeno planeta. 1. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
ROSSETTO, A. M. Proposta de um sistema integrado de gestão do ambiente urbano (SIGAU) para o desenvolvimento sustentável de cidades. 404f. 2003. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
SOUZA, L. B.; ZANELLA, M. E. Percepções de riscos ambientais: teorias e aplicações. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
UN-HABITAT BRASIL. 2020. About us. Disponível em: https://unhabitat.org/brazil Acesso em: 26 jan. 2021.
UN-HABITAT. 2020. Global Urban Observatory (GUO). Disponível em: https://unhabitat.org/guo. Acesso em: 26 jan. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Geotemas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que submeterem seus manuscritos para a Geotemas declaram que o trabalho trata-se de artigo original, não tendo sido submetido para publicação, na íntegra ou em parte, em outro periódico científico nacional ou internacional ou em outro veículo de circulação. Os autores declaram também que concordam com a transferência dos direitos autorais do referido artigo para a revista Geotemas (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), permitindo publicações posteriores, desde que seja assegurada a fonte de sua publicação. Assumem, por fim, a responsabilidade pública pelo artigo, estando cientes de que poderão incidir sobre os mesmos os eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do trabalho.
