Trabajo informal y pandemia de Covid-19: una mirada a los mototaxistas en Crato-CE
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.5154Palabras clave:
Mototaxista, Crato-CE, Pandemia de COVID-19, Trabajo informalResumen
Desde la década de 1990, los ajustes estructurales, sumados a los choques cíclicos de la economía brasileña, han expuesto un escenario de nuevos acomodos en el mercado de trabajo donde crece la difusión de ocupaciones precarias y por cuenta propia, en la estela de una mayor informalidad, tanto a nivel nacional como en el contexto de las economías locales. En este escenario, la difusión del servicio de mototaxi constituye una alternativa de transporte más asequible, donde también se presentan nuevos desafíos ante la privatización de servicios públicos esenciales, la complejidad de las redes urbanas y la falta de incentivos para el transporte urbano no motorizado. Además, la actividad se ha consolidado como una opción para ocupar mano de obra informal, especialmente en los municipios del interior, con opciones de trabajo menos diversificadas y una inspección y regulación menos rigurosas. El objetivo de este estudio es analizar las condiciones de trabajo de los mototaxistas del municipio de Crato-CE, con énfasis en su exposición a riesgos durante el período Covid-19. Los resultados apuntan a múltiples aspectos de la precariedad del servicio de mototaxis en el municipio, especialmente en lo que se refiere a la seguridad del mercado de trabajo, ingresos, exposición a riesgos y accidentes, representación, entre otros, además del contagio por el Covid-19 y la disminución de los ingresos en el período de la pandemia.
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