Territorialización en la planificación de salud en el semiárido noreste
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.5362Palabras clave:
Territorialización de la Atención Primaria, Planificación de la Salud, Atención Básica, Políticas públicasResumen
La territorialización se entiende como un proceso de reconocimiento territorial. La utilización de este instrumento permite reconocer las condiciones ambientales, de vida, habitacionales, económicas y sociales que pueden afectar la salud humana. El objetivo del trabajo fue analizar cómo la territorialización es utilizada por las secretarías de salud de la VI Región Sanitaria de RN. Se trata de un estudio descriptivo de carácter cualitativo, desarrollado con las secretarías de salud de los municipios que conforman la Región Sanitaria estudiada. La recolección de datos se realizó mediante entrevistas semiestructuradas. Se utilizó el análisis de contenido de Bardin. En total, 15 secretarias de salud aceptaron participar en la investigación, lo que representa el 40,6% del total, de las cuales el 74% son mujeres. Sólo 02 municipios realizaron la territorialización, 13 la negaron y 01 no pudo responder. De las entrevistas surgieron dos categorías temáticas: “La relación entre territorialización y planificación en salud” y “Los obstáculos y desafíos político-administrativos para implementar la planificación en salud basada en la territorialización de la Atención Básica”. A pesar de demostrar debilidades en el conocimiento de los aspectos conceptuales y prácticos de la territorialización, la asociación con las estrategias de planificación en salud está muy presente. Del estudio se constató una falta de compromiso político para la conducción de políticas de salud a la luz de los instrumentos del SUS. Por lo tanto, la territorialización aún no se comprende bien, pero este estudio destaca la sensibilidad de los secretarios respecto de su importancia para guiar la planificación.
Descargas
Citas
AGUIAR, Z. N. (org.). SUS-Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2a. ed. São Paulo: Editora Martinari, 2015.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977. Correspondência: Daiane Dal Pai Rua Santana, 2008.
BATISTA, E. C.; DE MATOS, L. A. L.; NASCIMENTO, A. B. A entrevista como técnica de investigação na pesquisa qualitativa. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, v. 11, n. 3, p. 23-38, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 1990.
BRASIL. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. 1990.
CARDOSO, M. R. G.; DE OLIVEIRA, G. S.; GHELLI, K. G. M. Análise de conteúdo: uma metodologia de pesquisa qualitativa. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 43, 2021.
CELUPPI, I. C. et al. 30 anos de SUS: relação público-privada e os impasses para o direito universal à saúde. Saúde em Debate, v. 43, p. 302-313, 2019.
COLUSSI, C. F.; PEREIRA, K. G. Territorialização como instrumento do planejamento local na atenção básica. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, v. 1, 2016.
COSTA, T. T. et al. Índice de satisfação de drenagem urbana na zona urbana de Pau dos Ferros/RN. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 14, n. 01, p. 229-245, 2021.
CRESWELL JW. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2010.
FARIA, R. M. de. A territorialização da atenção básica à saúde do sistema único de saúde do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4521-4530, 2020.
FONSECA, W. C. da; WILSON, C. Análise de conteúdo. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, v. 380, 2005.
FREITAS, P. F. P. de; ODELIUS, C. C. Competências gerenciais: uma análise das classificações em estudos empíricos. Cadernos EBAPE. BR, v. 16, pág. 35-49, 2018.
GIOVANELLA, L.; FRANCO, C. M.; ALMEIDA, P. F. de. Política Nacional de Atenção Básica: para onde vamos?. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 1475-1482, 2020.
GOMEZ, C. M.; VASCONCELLOS, L. C. F. de; MACHADO, J. M. H. Saúde do trabalhador: aspectos históricos, avanços e desafios no Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1963-1970, 2018.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades e estados. Disponível em https://www.ibge.gov.br/cidades-eestados/rn/pau-dos-ferros.html. acesso em 29/05/2021.
LAURRELL, A. C. A saúde-doença como processo social. Rev. Mex. Cienc. Pol. Soc, v. 84, p. 131-157, 1976.
LAVAREDA, A.; TELLES, H. Como o eleitor escolhe seu prefeito: campanha e voto nas eleições municipais: campanha e voto nas eleições municipais. Editora FGV, 2015.
MINAYO, M. C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
NATAL. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA. Plano Estadual de Saúde PAS 2016-2019. 2016.
PAIVA, D.; PIETRAFESA, P. A. PARTIDÁRIOS, PARTIDOS E ELEIÇÕES. 2022.
PAIVA, R. A. et al. O papel do gestor de serviços de saúde: revisão de literatura. Revista Médica de Minas Gerais, 2018.
PIGATTO, A. B.; GULES, A. M.; BLÜMKE, A. C. TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE: conceitos, etapas e estratégias de identificação. Hygeia: Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 15, n. 31, 2019.
RIO GRANDE DO NORTE (RN). Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP). Coordenadoria de Planejamento e Controle de Serviços de Saúde. Plano Estadual de Saúde 2020-2023. Rio Grande do Norte; 2020. [acesso 15 de março de 2023] disponível em: https://www.conass.org.br/wp-content/uploads/2016/04/RN.pdf
ROCHA, M. M.; KERBAUY, M. T. M. (Ed.). Eleições, partidos e representação política nos municípios brasileiros. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 2014.
SCHWEICKARDT, J. C. et al. Território na atenção básica. Informes da Atenção Básica: aprendizados de intensidade por círculos em rede, 2017.
SHIMIZU, H. E. et al. Regionalização da saúde no Brasil na perspectiva dos gestores municipais: avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 3385-3396, 2021.
SOUSA, J. R.; DOS SANTOS, S. C. M. Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesquisa e Debate em Educação, v. 10, n. 2, p. 1396-1416, 2020.
TESTA M. Pensar em saúde. Porto Alegre: Editora Artes Médicas; 1992.
VICTORA CG, KNAUTH DR, HASSEN MNA. Pesquisa Qualitativa em Saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial; 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Geotemas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que envían sus manuscritos a Geotemas declaran que el trabajo es un artículo original y no ha sido enviado para su publicación, total o parcial, en otra revista científica nacional o internacional o en otro vehículo de circulación. Los autores también declaran que están de acuerdo con la transferencia de los derechos de autor del artículo referido a la revista Geotemas (Universidad del Estado de Rio Grande do Norte), permitiendo publicaciones posteriores, siempre y cuando la fuente de su publicación esté asegurada. Finalmente, asumen la responsabilidad pública del artículo, conscientes de que cualquier cargo que surja de un reclamo de terceros con respecto a la autoría del trabajo puede aplicarse a ellos.