OLHARES: A VANGUARDA DUCHAMPIANA COMO TRADUÇÃO DO CORPO
Mots-clés :
Corpo Poético, M. Duchamp, Octavio Paz, Poesia ConcretaRésumé
O olhar anuncia para além do campo fenomenológico a crítica e a arte como tradução. O corpo estético vanguardista de Marcel Duchamp ganhou mundialmente força ao reatualizar a tradição poética com ironia, com paródia, com pastiches retirados de seus espaços habituais. O museu perde a aura e a arte se reconstrói como réplica da grande comédia da vida privada. O olhar se virtualiza diante da vitrine, do Carrefour de colagens, todos (clássico e popular) enfileirados na mesma prateleira: Bombril vendido por Monalisa. O olhar do ensaísta mexicano Octávio Paz, assim como da poesia concreta, sobre esse contexto é um olhar que buscou traços de semelhança com a vanguarda duchampiana com intuito de marcar a crítica e a poética latina dentro da ruptura dos readymades como proposta de liberdade e de transgressão estética.
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© Adriana Carolina Hipólito de Assis, Marcos José Müller 2015
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