THE GEOGRAPHY OF THE NEW BRAZILIAN PUBLIC SPACE: SOCIAL (DIS)ARTICULATION FROM CYBER SPACE

Authors

Keywords:

Cyberspace, Brazilian public space, Social (dis)articulation

Abstract

This article aims to analyze the formation/structuring/consolidation of the new Brazilian public space from the dialectic involving cyberspace and physical space. Then, through the dialectical method, the phenomenon is conceptually discussed from some recent social facts in the country's history, starting with the June/2013 marches, going through the impeachment that dismissed the President of the Republic in 2016, for the election in 2018, for the COVID-19 pandemic and, more recently, due to the annulment of the processes involving former President Lula. These are facts considered as turning points in the country's social, cultural, political and economic life, as they change, in a broad sense, the way Brazilian society relates. It is noticed that virtual social networks form a new spatiality in the country, woven by the informational flows of modernity, with direct reflection in the streets, forming spaces of cohesion here and there, through thoughts and ideologies. Thus, this article analyzes what appears to be the most contemporary form of appropriation of space. Therefore, we talk about the cognitive and sensory process involved in the construction of these spatialities based on cyberspace, as well as the ways in which they (dis) articulate the grouping of congeners (ideas and people) and (re) organize life in society. It is noticed that the new Brazilian public space carries with it some characteristics of its genesis, that is, it follows with a strong inclination towards conservative political ideology. Furthermore, it reflects a new form of colonialism on the march, which contains discrete forms of domination and socio-spatial segregation in the Global South.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maximillian Ferreira Clarindo, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Doutor em Geografia (UEPG). Mestre em Gestão do Território (UEPG). Pós-graduado em Segurança Pública. Atua como pesquisador no grupo Interconexões. Atualmente estuda os saberes e práticas locais, desde abordagens complexas e decoloniais do pensamento cientí­fico. Sua produção está centrada nos seguintes temas: benzedeiras, comunidades quilombolas, microterritorialidades urbanas e redes geográficas de socialização de saberes, medicina popular (Geografia da Cura e do Sagrado), estratégias sociais de amortização de problemas e novas perspectivas para um novo mundo (Buen Vivir). Dedica-se na discussão dos enfoques humaní­sticos e culturais da Geografia da Saúde. Esporadicamente produz ensaios relacionados com a temática da segurança pública, cidadania e direitos humanos.

Bárbara Cristina Kruse, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Graduada em Direito pela Faculdade Santa Amélia (SECAL) 2008-2012 e em Geografia (Bacharel) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), 2009-2012. Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná, núcleo de Ponta Grossa (2015-1016). Mestre em Gestão do Território pela UEPG, onde fez pesquisas na área de polí­ticas públicas de incentivo a cultura e foi bolsista pela Fundação Araucária. Já fez pesquisas na área do patrimônio cultural e direito público. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil desde 2013. Atualmente é Doutoranda em Ciências Sociais e Aplicadas na UEPG.

References

AMARAL, R. A grande explosão das ruas. In: SOUZA, Arão de Azevêdo; SOUSA, Cidoval Morais de. Jornadas de junho: repercussões e leituras. 2013.Campina Grande: Editora Eduepb. Disponí­vel em: <https://www.academia.edu/download/33249479/Jornadas_de_Junho_-_Repercussoes_e_Leituras(1).pdf>. Acesso em: 10 dez. 2020.

BAUMAN, Z. Vida lí­quida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. 210 p.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

BOSCO, F. A ví­tima sempre tem razão? Lutas identitárias e o novo espaço público brasileiro. 1. ed. São Paulo: Todavia, 2017. 208 p.

BRAGA, R. As jornadas de junho no Brasil: Crônica de um mês inesquecí­vel. Observatorio Social de América Latina, v. 8, p. 51-61, 2013. Disponí­vel em: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/osal/20131107012902/osal34.pdf#page=52>. Acesso em: 10 dez. 2020

BUZAI, G. Geografí­a y tecnologí­as virtuales del siglo XXI: una aproximación a las nuevas visiones del mundo y sus impactos cientí­ficos-tecnológicos. Scripta Nova, v. 8, n. 170, p. 1, 2004. Disponí­vel em: <http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-170-58.htm>. Acesso em: 15 fev. 2020.

CAMARGO, M. Fotografia da manifestação. Disponí­vel em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/galeria/2013-06-20/manifestacoes-em-sao-paulo>. Acesso em: 15 mar. 20.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.

COSTA, F. R.; ROCHA, M. M. Geografia: conceitos e paradigmas-apontamentos preliminares. Revista de Geografia, Meio Ambiente e Ensino, v. 1, n. 2, 2011. Disponí­vel em: <http://www.fecilcam.br/revista/index.php/geomae/article/view/12/pdf_7>. Acesso em: 10 dez. 2020.

DI MÉO, G. Introduction í la géographie sociale. Paris: Armand Colin, 2014, 190 p.

ESTANQUE, E. Rebeliões de classe média? Precariedade e movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011 2013). Revista Crí­tica de Ciências Sociais, n. 103, p. 53-80, 2014. Disponí­vel em: <https://journals.openedition.org/rccs/5540>. Acesso em: 15 fev. 2020.

FACHIN, E. Emb. Decl. no Habeas Corpus 193.726 Paraná. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Disponí­vel em: <https://www.conjur.com.br/dl/fachin-incompetencia-curitiba-lula.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2021.

FGV. Fundação Getúlio Vargas. 30ª Artigo Anual do Uso de TI nas Empresas, 2019. Disponí­vel em: <https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/pesti2019fgvciappt_2019.pdf>. Acesso em: 15 fev. 20.

GASPARIN, G. Entenda como a crise de 2008 influenciou a vida dos brasileiros. O Globo. São Paulo. 15 nov. 2011. Disponí­vel em: < http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html>. Acesso em: 10 mar. 21.

GUATTARI, F. Revolução Molecular. 3. ed. Pulsações polí­ticas do desejo. São Paulo: Brasiliense. 1987.

GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2002. 224 p.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de artigo social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 200 p.

HAESBAERT, R. Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia, v. 22, n. 48, 2020. Disponí­vel em: <https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/43100/24532>. Acesso em: 1 mar. 2021.

HARVEY, D.; SOBRAL, A. U. Condição pós-moderna. Edições Loyola, 1992.

HARVEY, D.; SOBRAL, A. U. O enigma do capital. 4. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

IELA, 2017. A hipocrisia do liberalismo na periferia capitalista. Disponí­vel em: <http://www.iela.ufsc.br/noticia/a-hipocrisia-do-liberalismo-na-periferia-capitalista>. Acesso em: 13 jan. 20.

ISTO É. O impeachment de Dilma. Disponí­vel em: <https://istoe.com.br/o-impeachment-de-dilma/>. Acesso em: 15 mar. 20.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009.

MASSEY, D. Imaginando a globalização: geometrias de poder de tempo-espaço. Revista Discente Expressões Geográficas. Florianópolis–SC, v. 3, n. 5, p. 142-155, 2007. Disponí­vel em: < https://www.academia.edu/867935/Imaginando_a_Globaliza%C3%A7%C3%A3o_geometrias_de_poder_de_tempo_espa%C3%A7o >. Acesso em: 10 dez. 2020.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 2. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único í consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 174.

SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

SANTOS, M. O Espaço do Cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2014. 169 p.

SIMMEL, G. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, O. G. (org.) O fenômeno urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. 11-25 p.

TOMMASI FILHO, T. Polí­tica internacional e a busca por democracia: a Primavera írabe. Dissertação de Mestrado. Vitória: Emescam, 2017.110 p.

Published

2021-05-31

How to Cite

CLARINDO, M. F.; KRUSE, B. C. . THE GEOGRAPHY OF THE NEW BRAZILIAN PUBLIC SPACE: SOCIAL (DIS)ARTICULATION FROM CYBER SPACE. Journal Geotemas, Pau dos Ferros, v. 11, p. e02107, 2021. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/3083. Acesso em: 6 jul. 2024.

Issue

Section

Articles