LA GEOGRAFÍA DEL NUEVO ESPACIO PÚBLICO BRASILEÑO: (DES)ARTICULACIÓN SOCIAL DESDE EL CIBERESPACIO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33237/2236-255X.2021.3083

Palabras clave:

Ciberespacio, Espacio público brasileño, (Des)articulación social

Resumen

Este artí­culo tiene como objetivo analizar la formación / estructuración / consolidación del nuevo espacio público brasileño desde la dialéctica entre el ciberespacio y el espacio fí­sico. Por ello, con la adopción del método dialéctico, se discute el fenómeno a partir de algunos hechos sociales recientes de la historia del paí­s, comenzando con los dí­as de junio / 2013, pasando por el juicio polí­tico que destituyó al Presidente de la República en 2016, para las elecciones de 2018, por la pandemia de COVID-19 y, más recientemente, por la anulación de los procesos que involucraban al expresidente Lula. Estos son hechos considerados como puntos de inflexión en la vida social, cultural, polí­tica y económica del paí­s, ya que cambian, en un sentido amplio, la forma de relacionarse de la sociedad brasileña. Se advierte que las redes sociales virtuales configuran una nueva espacialidad en el paí­s, tejida por los flujos informativos de la modernidad, con reflejo directo en las calles, formando espacios de cohesión aquí­ y allá, a través de pensamientos e ideologí­as. Así­, este artí­culo analiza lo que parece ser la forma más contemporánea de apropiación del espacio. Por tanto, hablamos del proceso cognitivo y sensorial involucrado en la construcción de estas espacialidades basadas en el ciberespacio, así­ como de las formas en las que (des) articulan la agrupación de congéneres (ideas y personas) y (re) organizan la vida en sociedad. Se advierte que el nuevo espacio público brasileño lleva consigo algunas caracterí­sticas de su génesis, es decir, sigue con una fuerte inclinación hacia la ideologí­a polí­tica conservadora. Además, refleja una nueva forma de colonialismo en marcha, que contiene formas discretas de dominación y segregación socioespacial en el Sur Global.

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Biografía del autor/a

Maximillian Ferreira Clarindo, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Doutor em Geografia (UEPG). Mestre em Gestão do Território (UEPG). Pós-graduado em Segurança Pública. Atua como pesquisador no grupo Interconexões. Atualmente estuda os saberes e práticas locais, desde abordagens complexas e decoloniais do pensamento cientí­fico. Sua produção está centrada nos seguintes temas: benzedeiras, comunidades quilombolas, microterritorialidades urbanas e redes geográficas de socialização de saberes, medicina popular (Geografia da Cura e do Sagrado), estratégias sociais de amortização de problemas e novas perspectivas para um novo mundo (Buen Vivir). Dedica-se na discussão dos enfoques humaní­sticos e culturais da Geografia da Saúde. Esporadicamente produz ensaios relacionados com a temática da segurança pública, cidadania e direitos humanos.

Bárbara Cristina Kruse, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Graduada em Direito pela Faculdade Santa Amélia (SECAL) 2008-2012 e em Geografia (Bacharel) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), 2009-2012. Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná, núcleo de Ponta Grossa (2015-1016). Mestre em Gestão do Território pela UEPG, onde fez pesquisas na área de polí­ticas públicas de incentivo a cultura e foi bolsista pela Fundação Araucária. Já fez pesquisas na área do patrimônio cultural e direito público. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil desde 2013. Atualmente é Doutoranda em Ciências Sociais e Aplicadas na UEPG.

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Publicado

2021-05-31

Cómo citar

CLARINDO, M. F.; KRUSE, B. C. . LA GEOGRAFÍA DEL NUEVO ESPACIO PÚBLICO BRASILEÑO: (DES)ARTICULACIÓN SOCIAL DESDE EL CIBERESPACIO. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 11, p. e02107, 2021. DOI: 10.33237/2236-255X.2021.3083. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/3083. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Artí­culos