A INVENÇÃO DE UMA CAPITAL DA CULTURA: NOS ENREDOS E TRAMAS DA PRODUÇÃO DA ILHA DA FANTASIA EM MOSSORÓ/RN

Authors

  • Jamilson Azevedo Soares Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.26704/pgeo.v1i1.731

Keywords:

Espaço urbano, Mossoró, Cultura

Abstract

Este estudo versa sobre a relação entre espaço urbano e cultura, tendo a cidade de Mossoró/RN como objeto de análise. O objetivo é fazer uma reflexão sobre a questão da cultura na contemporaneidade a partir dos seguintes questionamentos: qual o sentido e o papel da cultura no processo de transformação espacial de Mossoró, na atualidade? O uso de sí­mbolos, imagens, marcas e valores da tradição e história da cidade contribuem para a transformação/valorização da cultura local? Podemos reconhecer que efetivamente existe uma polí­tica cultural implementada pelo poder público como agente da cultural local, considerando as ações empreendidas e o conjunto de equipamentos e objetos culturais presentes no universo cultural da cidade? O trabalho configura-se como parte do contexto de uma pesquisa realizada através da disciplina geografia cultural no âmbito de um programa de pós-graduação em Geografia. O sentido e o papel da cultura no contexto da transformação espacial de Mossoró, na atualidade, devem ser compreendidos a partir da forma como a mesma é concebida e praticada. Percebemos que muita coisa ainda há por fazer nesse campo, a começar pelo delineamento de uma polí­tica para este setor que vá além das ações produzidas e dos fins desejados pelo mercado e pelos agentes oficiais da cultura, cujas agendas são pautadas na visibilidade das grandes produções e na promoção polí­tica que isso pode proporcionar, sem atentar para os problemas reais que a cidade ainda precisa resolver no tocante aos encaminhamentos de seus bens simbólicos e culturais.

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Published

2020-02-27

How to Cite

Soares, J. A. (2020). A INVENÇÃO DE UMA CAPITAL DA CULTURA: NOS ENREDOS E TRAMAS DA PRODUÇÃO DA ILHA DA FANTASIA EM MOSSORÓ/RN. Think Geography Magazine, 1(1), 89–109. https://doi.org/10.26704/pgeo.v1i1.731