2666 – "A PARTE DOS CRIMES": CÂNONE, O ROMANCE CRIMINAL COMO PARTE DA CONSTRUÇÃO DE UM TERRITÓRIO IMAGINÁRIO NA FRONTEIRA MEXICANA

Autores/as

  • Sylvia Helena de Carvalho Arcuri
  • Victor Manuel Ramos Lemus

Palabras clave:

Romance policial, Cânone, Roberto Bolaño

Resumen

Esse artigo inicia com uma questão levantada por Leela Gandhi (1998, p. 01-03): existe uma produção acadêmica com poucos consensos e proposições? Pergunta que ela mesma responde, dizendo que os intelectuais são agentes fundamentais para o "contraataque libertário e que precisam aliar teoria e prática e deixar de lado os empoeirados compêndios e assumir que falam para um número pequeno de interlocutores. Essa reflexão de Gandhi auxilia para trazer à tona outra questão: os gêneros narrativos, entendidos como de cultura de massa (romance policial, romance noir, folhetim, entre outros) podem aspirar um lugar dentro do âmbito acadêmico? Serem estudados com tal seriedade que venham fazer parte do que os intelectuais entendem por cânone? As ambiguidades e ambivalências e o desejo de solidariedade social é uma das pretensões apresentadas por Roberto Bolãno, através do seu narrador, no seu livro 2666, mas especificamente no capí­tulo "A parte dos crimes" a qual apresento como ensaio, sabendo que cabe ainda muito que pensar e discutir.  

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Biografía del autor/a

Sylvia Helena de Carvalho Arcuri

Doutoranda e mestre em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Victor Manuel Ramos Lemus

Doutor em Letras (Ciência da Literatura) pela UFRJ. Professor Adjunto IV da UFRJ.

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Publicado

2015-06-30

Cómo citar

ARCURI, S. H. de C. .; LEMUS, V. M. R. . 2666 – "A PARTE DOS CRIMES": CÂNONE, O ROMANCE CRIMINAL COMO PARTE DA CONSTRUÇÃO DE UM TERRITÓRIO IMAGINÁRIO NA FRONTEIRA MEXICANA. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 2, n. 1, p. 121–147, 2015. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/101. Acesso em: 22 dic. 2024.

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Tantas Letras