DA ESCRITA DOS ESCRIVíES OFICIAIS DO SÉCULO XVIII AOS TEXTOS ACADÊMICOS ATUAIS

Autores/as

  • Expedito Eloisio Ximenes Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Palabras clave:

História da escrita, Modelos de escrita, Aspectos da escrita, Textos setecentistas, Textos modernos

Resumen

Aborda-se, neste texto, como principal objetivo, o surgimento e o desenvolvimento da escrita como uma técnica importante que possibilita o ser humano realizar várias atividades. Mesmo de forma sucinta, este artigo apresenta um panorama histórico da prática de registro de textos desde os rabiscos mnemônicos à invenção do alfabeto e à produção de textos em larga escala, nas sociedades antiga e moderna como forma de controle na administração do Estado. Para fundamentação teórica, o trabalho recorre à autores como Fischer (2009), Higounet (2003), Acioli (1994), dentre outros, que abordam sobre o tema da escrita. Analisa-se dois textos do século XVIII e quatro do século XXI, comparando os processos de escrita e o domí­nio da técnica por parte de escrivães do perí­odo colonial brasileiro e de estudantes universitários cearenses na atualidade. As análises revelam que, nas duas sincronias, há semelhanças, tanto no uso do espaço (papel), quanto no traçado das letras e nos usos da lí­ngua. Pode-se inferir que escrever é um processo e que a aquisição dessa competência requer esforço e muita prática. Salientamos, ainda, que o grau de dificuldade de registro dos estudantes, hoje, pode ser entendido como um fenômeno histórico que requer a compreensão da parte dos avaliadores dos textos.

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Biografía del autor/a

Expedito Eloisio Ximenes, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista em Filologia pela Pontifí­cia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS), mestre e doutor em Linguí­stica pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Pós-doutorado em Filologia de Lí­ngua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). É filiado ao GT de Crí­tica Textual da ANPOLL.  Em 2015 foi agraciado com a Medalha Serafim da Silva Neto pelo destaque dos estudos em Filologia no Brasil.  É professor adjunto da Universidade Estadual do Ceará, atuando no Programa de Pós-graduação em Linguí­stica Aplicada-PosLA e no Mestrado Interdisciplinar em História e Letras-MIHL da mesma universidade. 

Citas

ACIOLI, V. L. C. A Escrita no Brasil Colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife: UFPE, Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 1994.

BERWANGER, A. R; LEAL, J. E. F. Noções de paleografia e de diplomática. 3.ed. ver. e ampl. Santa Maria: UFSM, 2008.

COELHO, Maria Helena as Cruz. Os tabeliães em Portugal, perfil profissional e socioeconômico. In: COELHO, Maria Helena da Cruz et. al. Estudos de Diplomática Portuguesa. Lisboa: Colibri, 2001.

FISCHER, Steven Roger. História da escrita. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

HIGOUNET, Charles. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola, 2003.

MENDES, Ubirajara Dolácio. Noções de Paleografia. São Paulo: Secretaria de Educação, 1953.

Publicado

2021-12-28

Cómo citar

XIMENES, E. E. . DA ESCRITA DOS ESCRIVíES OFICIAIS DO SÉCULO XVIII AOS TEXTOS ACADÊMICOS ATUAIS. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 8, n. 2, p. 13–28, 2021. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/3745. Acesso em: 22 dic. 2024.