APREHENSIONES DEL PAISAJE POR PARTE DE LOS/LAS EDUCANDOS/AS CIEGOS/AS EN TIEMPOS DE PRECARIZACIÓN DE LAS EXPERIENCIAS ESPACIALES
DOI:
https://doi.org/10.26704/pgeo.v8i1.6481Palabras clave:
Paisaje sonoro; Educación; ExperienciaResumen
La pandemia provocada por el virus SARS-COV-2 (Covid-19) suspendió, o incluso redujo, los encuentros presenciales, llevándonos a reflexionar sobre las experiencias espaciales y, más específicamente, sobre el cambio en el paisaje sonoro de una sociedad urbana que modificó su ritmo. Durante este período, comenzaron a difundirse reportajes periodísticos que trataban temas relacionados con esta nueva realidad sonora. Con la reclusión de gran parte de la población y la disminución de los ruidos que componen el paisaje de las ciudades, se empezaron a escuchar otros sonidos, sobre todo los elementos que integran la naturaleza. Este escenario acentuó nuestro interés por la dimensión sonora del paisaje, ya presente en nuestras experiencias y prácticas como profesores(as) e investigadores(as) que están atentos(as) a la enseñanza de personas ciegas o con baja visión. En este sentido, el presente artículo tiene como objetivo comprender la relación de los(as) educandos(as) ciegos(as) y con baja visión con el paisaje. Para ello, partiremos de entrevistas abiertas y desdobladas de un cuestionario realizado con educandos(as) del Instituto Benjamin Constant. Esta incursión evidenció el paisaje sonoro como una centralidad en la relación de estos sujetos con el espacio.
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