MYSTIC AND LANDLESS IDENTITY: AN ANALYSIS OF MULTIMODAL CRITICAL DISCOURSE ON THE MOVEMENT OF RURAL WORKERS WITHOUT EARTH

Authors

  • Marco Antonio Lima do Bonfim

Keywords:

Multimodal Critical Discourse Analysis, Landless Identity, Mystic, MST

Abstract

This article investigated the constitution of the Landless identity in one of the mystics performed by the Landless Workers Movement (MST) - the mystics can be characterized as a kind of theatrical ritual that the Landless perform daily in the their encampments and settlements in order to strengthen the struggle for land and social transformation in Brazil. Specifically, I analyzed the mystical violence in the field - conducted in a Training Course at the National School Florestan Fernandes (ENFF) - trying to understand how the linguistic-discursive elements are related to the semiotic components in the identity construction of the MST Landless. For that, I used a Speech-Based Discourse Analysis approach, Fairclough (trad, 2001, 2003), Chouliaraki & Fairclough (1999), Magellan (2004, 2005) combined with the proposed Visual Design Grammar developed by Kress and van Leeuwen (1996). I realized that the multimodal discourse of the MST mystique is composed of discursive elements (lexical choices of the Landless) and imaginary (multimodal texts) that interrelate dialectically in an internalization / articulation relation in the social practice of mysticism, and that through this same discourse the said social movement builds a style of being Landless in a relationship conflicting with the hegemonic identity of the Landless people inculcated in the majority of Brazilians through the media that stand against agrarian reform in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Marco Antonio Lima do Bonfim

Doutor em Linguí­stica Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Linguí­stica Aplicada da Universidade Estadual do Ceará, membro do Grupo de Pesquisa Pragmática Cultural, Linguagem e Interdisciplinaridade vinculado ao PosLA/UECE e professor colaborador do Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em História e Letras da mesma instituição, campus Quixadá- Ce, orientando trabalhos na linha de pesquisa Gênero, Raça e Identidades. 

References

BONFIM, Marco Antonio. Queres saber como fazer identidades com palavras? Uma análise em Pragmática cultural da construção performativa do Sem Terra assentado no MST-CE. Dissertação (Mestrado em Linguí­stica Aplicada). Programa de Pós-Graduação em Linguí­stica Aplicada/PosLA. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2011.
CALDART, Roseli. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
CHOULIARAKI, Lilie; FAIRCLOUGH, Norman. Discourse in late modernity. Rethinking critical discourse analysis. Edimburgo: Edimburgh University Press, 1999.
COSTA, Décio. Charges eletrônicas das eleições de 2006. Uma análise de discurso crí­tica. Universidade de Brasí­lia. Dissertação (Mestrado em Linguí­stica), 2007.
DE CERTEAU, Michel de. Introdução geral. In: A invenção do cotidiano: artes de fazer. 7ed. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Coord.trad.; revisão e prefácio à ed. brasileira de Izabel Magalhães. Brasí­lia: Editora da Universidade de Brasí­lia, 2001.
________. Analysing discourse. Textual analysis for social research. Londres/Nova York: Routledge, 2003.
JORNAL BRASIL DE FATO. Ano 5 nº 248. Edição Especial – Transnacionais. Dezembro de 2007.
KRESS, Gunther; VAN LEEUWEN, Theo. Reading images: the grammar of visual design. London, New York: Routledge, 1996.
LIMA, Maria. Discurso e identidade de Gênero no contexto da escola. Universidade de Brasí­lia, Tese (Doutorado), 2007.
MAGALHíES, Izabel. Eu e tu. A constituição do sujeito no discurso médico. Brasí­lia Thesaurus, 2000.
_______.Teoria crí­tica do discurso e texto. Linguagem em (Dis)curso, 4: Especial, 2004. Disponí­vel em HTTP://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0403/05.htm.
________. Análise do discurso publicitário. Revista da ABRALIN, 4 (1 e 2), 2005, p. 231-260.
MAIA, Lucí­ola. Mí­stica, educação e resistência no Movimento dos Sem-Terra - MST. Fortaleza: Edições UFC, 2008.
MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST). São Paulo. s/d. DVD.
______. Secretaria Nacional. A mí­stica, razão da persistência. In: O MST: a luta pela reforma agrária e por mudanças sociais no Brasil. São Paulo, 2005.
______. Setor de Educação. Pra soletrar a liberdade n° 01. São Paulo, 2007.
______. Jornal dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Ano XXVI - nº 281 – Abril de 2008.
OUVERNEY, Jamile. A mulher retratada em comerciais de cerveja: venda de mulheres ou de bebidas? In: ALMEIDA, D.(org.). Perspectivas em análise visual do fotojornalismo ao blog. João Pessoa: Editora da UFPB, 2008.
PINHEIRO,Viviane. Analisando significados de capas da Revista Raça Brasil: Um estudo de caso à luz da semiótica social. Belo Horizonte: UFMG, 2007. (dissertação de mestrado).
RESENDE, Viviane; RAMALHO. Viviane. Análise de discurso crí­tica. São Paulo: Contexto, 2006.
ROMíO, Lucí­lia. As raí­zes da luta pela terra. In: Revista discutindo Geografia. Ano1, nº 6. Escala educacional, 2006.
STEDILE, João Pedro; FERNANDES, Bernardo. Brava gente: A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo. Editora Perseu Abramo, 1999.
VAN LEEUWEN, Theo. Three models of interdisciplinarity. In: WODAK, R; CHILTON, P. A new agenda in (critical) discourse analysis. Theory, methodology and interdisciplinarity. Amsterdã/Filadélfia: John Benjamins, 2005.

Site pesquisado:
www.wikipedia.org/wiki/Escola_Nacional_Florestan_Fernandes acesso em 05 de fevereiro de 2018.

Published

2018-12-31

How to Cite

BONFIM, M. A. L. do . MYSTIC AND LANDLESS IDENTITY: AN ANALYSIS OF MULTIMODAL CRITICAL DISCOURSE ON THE MOVEMENT OF RURAL WORKERS WITHOUT EARTH. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 5, n. 2, p. 33–49, 2018. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/155. Acesso em: 5 oct. 2024.