DYSTOPIA AND FEMINISM IN “BLACK MUSEUM”, DIR. COLM MCCARTHY, AND IN “MIMIMI”, BY ADELAIDE IVÁNOVA

Authors

  • Amanda Magalhães Neres Unimontes
  • Paulo Roberto Barreto Caetano Unimontes

DOI:

https://doi.org/10.59776/2357-8203.2025.4951

Keywords:

Feminism, Dystopia, Audiovisual Studies

Abstract

This essay analisyses gender issues “Mimimi” poem by Adelaide Ivánova presented in the series “Fruto Estranho”, from FLIP 2017, and in the episode “Black Museum”, from the TV show Black Mirror. The choice was due to the interest in thinking about current issues involving feminism in recent productions, through the dystopia, as a set of striking aspects, which incite reflections on current problems. Therefore, we use as critical theoretical framework authors such as Judith Butler (2019), regarding the issues of abject bodies, Teresa de Lauretis (1993), in relation to the representations of women in cinema. In general, we analyzed how the interrelationship of the arts, such as Literature and the audiovisual, build meanings and symbologies which reflect on the emerging political context, especially concerning to gender, racial, ethnic and sexual inequalities and violence. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Amanda Magalhães Neres, Unimontes

Graduada em Letras pela Unimontes, tradutora e revisora. Mestranda em Estudos de Tradução na UnB.

Paulo Roberto Barreto Caetano, Unimontes

Doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG, mestre em Teoria e História Literária pela Unicamp

References

ADICHIE, C. N. Sejamos todas feministas. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

ALVES, E.; Franco, A. A. Corpos estranhos na poesia brasileira contemporânea: Adenize Franco, presente! Interfaces, Guarapuava, v. 11, n. 4, p. 406-417, 2020.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BERRIEL, C. E. O. Utopia, distopia e história. Revista Morus – Utopia e Renascimento. 2, p. 4-10, 2005.

BLACK MUSEUM. (Temporada 4, ep. 6). Black Mirror [Seriado]. Direção de Colm Mccarty. Produção: Charlie Brooker. Reino Unido: Channel 4; Netflix, 2011. 44-89 min. por ep. son, color, 35 mm.

BUTLER, J. Corpos que importam: os limites discursivos do sexo. São Paulo: Crocodilo, 2019.

BUTLER, J. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CAETANO, Paulo R. B.; PASSOS, Daniela. TRABALHO: vazio e espoliação em “Fifteen Million Merits” (Black Mirror). Revista Teias [online]. 2020, vol.21, n.60. Disponível em http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-03052020000100232&lng=pt&nrm=iso Acesso em 23 de setembro de 2022.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2004.

IVÁNOVA, A. mimimi. Performance para a série Fruto Estranho da Flip 2017. Disponível em: http://escrevo.etc.br/para-ler-escritoras-9/. Acesso em: 26 jun. 2021.

LE BRETON, D. Antropologia do corpo e Modernidade. Tradução Fábio dos Santos Creder. Petrópolis: Vozes, 2011.

LEMOS, A. Isso é muito Black Mirror. Bahia: EDUFBA, 2018.

MORAIS, M. “Poesia pode ser o que quiser”, defende poeta Adelaide Ivánova. Tribuna de Minas: Cultura. Disponível em: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/21-052019/poesia-pode-ser-o-que-quiser-defende-poeta-adelaide-ivanova.html. Acesso em: 26 de jun. 2021.

MORUS, T. Utopia ou a melhor forma de governo. 2ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2009.

NETO, Moysés Pinto. O extrativismo identitário em Black Mirror. Disponível em https://www.academia.edu/37733239/O_extrativismo_identit%C3%A1rio_em_Black_Mirror Acesso em: 26 jun. 2021.

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

PERRONE-MOISÉS, L. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Da representação para a apresentação. Disponível em https://revistacult.uol.com.br/home/da-representacao-para-a-apresentacao/ acesso 13 de março de 2019.

SCOT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. Rio Grande do Sul, v. 15, n. 2, jul.-dez., 1990.

SIMMEL, G. A Metrópole e a vida mental. In VELHO, O. G. (org.). Fenômeno urbano. Rio de janeiro: 1967.

SONTAG, S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

ZINANI, C. J. A. Crítica Feminista: Uma contribuição para a história da literatura. Disponível em: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/Ebooks/Web/978-85-397-01988/Trabalhos/18.pdf. Acesso em: 26 jun. 2021.

Published

2025-12-14

How to Cite

NERES, Amanda Magalhães; CAETANO, Paulo Roberto Barreto. DYSTOPIA AND FEMINISM IN “BLACK MUSEUM”, DIR. COLM MCCARTHY, AND IN “MIMIMI”, BY ADELAIDE IVÁNOVA. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 10, n. Único, p. 44–63, 2025. DOI: 10.59776/2357-8203.2025.4951. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/4951. Acesso em: 30 dec. 2025.

Similar Articles

1 2 3 4 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.