SINAIS GEOGRÁFICOS DA COVID-19 NO BRASIL:

CORRELAÇÕES COM A ESPACIALIZAÇÃO DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE A PARTIR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Autores

  • Manoel Cirí­cio Pereira Neto UERN

Palavras-chave:

coronaví­rus, regiões tropicais, rio grande do norte, sars-cov-2

Resumo

A situação pandêmica resultante da disseminação do SARS-CoV-2 é atualmente uma emergência global. Essa pesquisa teve como objetivo analisar os possí­veis sinais geográficos da situação pandêmica da COVID-19, a partir da correlação com a dinâmica da sí­ndrome respiratória aguda grave (SRAG) – especificamente, no estado do Rio Grande do Norte. Metodologicamente, essa pesquisa apresenta viés quali-quantitativo a partir da abordagem multiescalar no entendimento da situação geográfica. O método hipotético-dedutivo é evidenciado junto à pesquisa exploratória e análise geoestatí­stica que subsidiam o entendimento da situação hipotética inicial, então relacionada à espacialização e correlação da COVID-19 com a SRAG. Na escala zonal a influência da latitude se torna essencial ao entendimento da situação epidêmica sobre o território. No estado do Rio Grande do Norte a disseminação da COVID-19 encontra-se fortemente associado com a densidade demográfica e com os fluxos rodoviários; atrelado ainda ao perí­odo sazonal de maior incidência dos casos da SRAG – em decorrência do "perí­odo chuvoso" na região. O planejamento e gestão do território por células de planejamento e mediante à dinâmica epidêmica é algo que deve ser refletido à luz da organização social. Em todas as escalas reforça-se a importância da conscientização das medidas de isolamento social, principalmente, nos núcleos mais densamente povoados que servem como verdadeiros "nós-redes" que interligam a rede urbana e social.

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Publicado

19-07-2020

Como Citar

PEREIRA NETO, M. C. SINAIS GEOGRÁFICOS DA COVID-19 NO BRASIL:: CORRELAÇÕES COM A ESPACIALIZAÇÃO DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE A PARTIR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Revista GeoInterações, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 29–41, 2020. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RGI/article/view/2106. Acesso em: 6 dez. 2024.