SINAIS GEOGRÁFICOS DA COVID-19 NO BRASIL:
CORRELAÇÕES COM A ESPACIALIZAÇÃO DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE A PARTIR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Palabras clave:
coronavírus, regiões tropicais, rio grande do norte, sars-cov-2Resumen
A situação pandêmica resultante da disseminação do SARS-CoV-2 é atualmente uma emergência global. Essa pesquisa teve como objetivo analisar os possíveis sinais geográficos da situação pandêmica da COVID-19, a partir da correlação com a dinâmica da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) – especificamente, no estado do Rio Grande do Norte. Metodologicamente, essa pesquisa apresenta viés quali-quantitativo a partir da abordagem multiescalar no entendimento da situação geográfica. O método hipotético-dedutivo é evidenciado junto à pesquisa exploratória e análise geoestatística que subsidiam o entendimento da situação hipotética inicial, então relacionada à espacialização e correlação da COVID-19 com a SRAG. Na escala zonal a influência da latitude se torna essencial ao entendimento da situação epidêmica sobre o território. No estado do Rio Grande do Norte a disseminação da COVID-19 encontra-se fortemente associado com a densidade demográfica e com os fluxos rodoviários; atrelado ainda ao período sazonal de maior incidência dos casos da SRAG – em decorrência do "período chuvoso" na região. O planejamento e gestão do território por células de planejamento e mediante à dinâmica epidêmica é algo que deve ser refletido à luz da organização social. Em todas as escalas reforça-se a importância da conscientização das medidas de isolamento social, principalmente, nos núcleos mais densamente povoados que servem como verdadeiros "nós-redes" que interligam a rede urbana e social.