THE APPROACH OF RELATIVE CLAUSES IN A PORTUGUESE LANGUAGE TEXTBOOK: A SOLELY NORMATIVE PERSPECTIVE?
Keywords:
Relativization strategies, Linguistic variation, Textbook of Portuguese languageAbstract
Considering that the National Curriculum Parameters (BRAZIL, 1998) and the National Curricular Common Base (BRAZIL, 2018) guide a Portuguese language teaching that considers the variation inherent in the language, understood as heterogeneous by such guiding documents, textbooks must promote a reflection about variants not included by traditional grammar. Thus, this article aims to analyze in a qualitative way how variation in relativization strategies is carried out, through the explicit approach of the content ''adjective subordinate clause'', present in the 4th volume, aimed at the 9th grade elementary school, from the ''Tecendo Linguagens'' collection, organized by Oliveira and Araújo (2018). To this end, we used sociolinguistic studies undertaken about the phenomenon of relativization (TARALLO, 1983; CORRÊA, 1998; PINHEIRO; ARAÚJO, 2014; SOUZA; ARAÚJO, 2014; LUCCHESI, 2015; COAN; CARVALHO, 2016; SILVA, 2018; VIEIRA, 2020; etc.), which show the existence of at least three different relativization strategies in Brazilian Portuguese. Results indicate that, despite the wide range of studies about the variation present in relative clauses and in the guidelines of the aforementioned guiding documents, the content object of our study is approached in the textbook through a solely normative bias and disregards the existence of non-standard variants.
Downloads
References
ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BELINE, R. A variação linguística. In: FIORIN, J. L. Introdução à Linguística I. Objetos teóricos. São Paulo. Contexto, 2011. p. 121-140.
BORTONI-RICARDO, S. M. Português brasileiro, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2021.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Curricular Comum. Brasília, DF: MEC/SEB, 2018.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CEZARIO, M. M; VOTRE, S. Sociolinguística. In: MARTELLOTA, M. E. (org.). Manual de Linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2021. p. 141-155.
COAN, M.; CARVALHO, A. P. L. Relativização na escrita jurídica. Línguas & Letras, [S. l.], v. 17, n. 37, 2016. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/12675. Acesso em: 19 nov. 2021.
CORRÊA, V. R. Oração relativa: o que se fala e o que se aprende no português do Brasil. 1998. 174f. Tese de Doutorado, Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, 1998.
FALCÃO, M. F. M. A abordagem da variação linguística no livro didático: análise e reflexão à luz da sociolinguística. Web-Revista Sociodialeto, 2020, v. 11, n. 31, p. 19-52. Disponível em: l1nq.com/Yx5Hs. Acesso em: 03 jul. 2021.
FONTELLES, M. J.; SIMÕES, M. G.; FARIAS, S. H.; FONTELLES, R. G. Metodologia da Pesquisa Científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Núcleo de Bioestatística Aplicado à Pesquisa da Universidade da Amazônia – Unama. Amazonas, 2009.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2021.
KENEDY, Eduardo. A Antinaturalidade de Pied-piping em Orações Relativas. 2007. 220 f. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
LUCCHESI, D. Língua e sociedade partidas: a polarização sociolinguística do Brasil. São Paulo: Contexto, 2015.
NEVES, Maria H. de M. Que gramática estudar na escola? 3.ed. São Paulo: Contexto, 2008.
OLIVEIRA, L. A. O ensino pragmático da literatura. In: OLIVEIRA, L. A. (org.). Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p. 171-194.
OLIVEIRA, T. A.; ARAÚJO, L. A. M. Tecendo Linguagens, 9º ano: Língua Portuguesa. 5. ed. São Paulo: IBEP, 2018.
PAIVA, V. L. M. O. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2019.
PINHEIRO, C. L.; ARAÚJO, A. A. Variação, mudança e tradição dos textos: um estudo com orações relativas. In: BISPO, E. B.; OLIVEIRA, M. R. (org.). Orações relativas no português brasileiro: diferentes perspectivas. Niterói: Editora da UFF, 2014. (Coleção Biblioteca). p. 75-94.
RANGEL, E. O. A escolha do livro didático de português: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006.
ROCHA, P. G. D. A variação linguística nos livros de língua portuguesa da Geração Alpha. Campo Grande: Web-Revista Sociodialeto, 2020, v. 11, n. 31, p. 306-331. Disponível em: http://sociodialeto.com.br/index.php/sociodialeto/article/view/290. Acesso em: 03 jul. 2021.
SILVA, J. C. As orações relativas no português falado em Feira de Santana-BA. 2018. 219 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2018.
SILVA, L. C. O; TORRES, F.F. Sociolinguística ao ensino de língua portuguesa: análise das correlações entre concepções do professor e o livro didático. Conexões Ciência e Tecnologia, v. 12, n. 2, p. 74-82, nov. 2018.
SOUZA, E. S. A.; RODRIGUES, V. V. As orações com que tenho mais dificuldade são as relativas? Ou as orações que tenho mais dificuldade (com elas) são as relativas? In: BISPO, E. B.; OLIVEIRA, M. R. (org.). Orações relativas no português brasileiro: diferentes perspectivas. Niterói: Editora da UFF, 2014. (Coleção Biblioteca). p. 95-129.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1997 [1986].
TARALLO, F. Relativization strategies in Brazilian Portuguese. 1983. 273f. Ph.D. dissertation (degree of Doctor in Linguistics) – University of Pennsylvania, Pennsylvania, 1983.
VIEIRA, V. S. Uma análise variacionista das estratégias de relativização no português popular de Fortaleza-CE. 2020. 186 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2020.
WEINREICH, Uriel; LABOV, William; HERZOG, Marvin. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. São Paulo: Parábola, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Francisco Rangel dos Santos Sá Lima, Cid Ivan da Costa Carvalho
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.