GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS DE RESISTÊNCIA: PLANOS DE AULA E RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Autores

  • Maria Margarete Fernandes de Sousa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Abniza Pontes de Barros Leal Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Maria Ednilza Oliveira Moreira Universidade Federal do Ceará (UFC)

Palavras-chave:

Conjunto de gêneros, Gêneros de resistência, Plano de aula, Relatório de estágio

Resumo

A discussão sobre gêneros acadêmicos plano de aula e relatório de estágio realizada no Projeto de Extensão Laboratório de Produção Escrita Acadêmica – LAPEA/UREN, em outubro de 2020, trouxe-nos boas perspectivas pelo interesse demonstrado pelos participantes por dois gêneros tão praticados na academia, mas que sofrem expressiva resistência por parte dos usuários desses gêneros. Com este artigo, que conta com os estudos de Bazerman (2005, 2006, 2007), dentre outros autores, além do que vem disposto em documentos oficiais, como a Lei de Diretrizes e Bases/LDB (2020), a  Lei de Estágio do Estudante (2008) e a Base Nacional Comum Curricular/BNCC (2018), temos como objetivo discutir o status desses gêneros, bem como a resistência de alunos e de professores, quanto à necessidade de entender e praticar, de forma coerente e eficaz, os referidos gêneros, os quais são essenciais à formação docente, por isso, incluí­dos na lista de gêneros acadêmicos. A discussão que realizamos, tanto no LAPEA quanto aqui, mostra-nos que plano de aula e relatório de estágio são gêneros que resistem ao tempo e í s mudanças pedagógicas, pois eles permitem e condensam, em boa parte, o fazer educacional, o que nos obriga, como docentes e pesquisadores, alertar a comunidade acadêmica e escolar para a necessidade de conhecer, entender e dar a esses gêneros a devida atenção que eles devem ter. Com isso, confiamos que, em breve, esses gêneros vão migrar da situação de resistência para a de adesão espontânea.

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Biografia do Autor

Maria Margarete Fernandes de Sousa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Linguí­stica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mestre em Linguí­stica pela Universidade Federal do Ceará (UFC).  É professora e pesquisadora do Departamento de Letras Vernáculas (DLV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), atuando também no Programa de Pós-Graduação em Linguí­stica (PPGLin), Mestrado e Doutorado, nas linhas de pesquisa: Práticas Discursivas e Linguí­stica Aplicada. É Coordenadora do Grupo de Pesquisa: Gêneros: estudos teóricos e metodológicos- GETEME.   

Abniza Pontes de Barros Leal , Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Doutora em Linguí­stica pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Mestre em Linguí­stica pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) dos Cursos de Graduação e de Especialização, atuando também no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS e vice coordenadora do Grupo de Pesquisa: Gêneros: estudos teóricos e metodológicos - GETEME.  

Maria Ednilza Oliveira Moreira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Linguí­stica pelo Programa de Pós-Graduação em Linguí­stica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atua como professora, pesquisadora e extensionista do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará - na licenciatura com estágios, no Mestrado Profissional em Letras e na coordenação de Programa de Extensão, sempre na perspectiva da linguí­stica textual e do letramento. É membro efetivo do Grupo de Pesquisa: Gêneros: estudos teóricos e metodológicos/GETEME. 

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Publicado

2021-12-29

Como Citar

SOUSA, M. M. F. de . .; LEAL , A. P. de B.; MOREIRA, M. E. O. . GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS DE RESISTÊNCIA: PLANOS DE AULA E RELATÓRIO DE ESTÁGIO. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 8, n. 2, p. 91–106, 2021. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/3775. Acesso em: 22 dez. 2024.