A escrita do pesquisador, tecituras filosóficas e científicas: entre devires e devaneios
Palavras-chave:
Escrita, linguagem, PesquisaResumo
Este texto é um convite a pesquisadores, filósofos, escritores, leitores, para dar pistas de que é possível traçar outros olhares sob os objetos de pesquisa, tecendo análises, experimentações, aproximações interdisciplinares, para que se formulem outras interrogações, seja inventando, brincando, com diferentes modos de análise da linguagem e suas investigações. Com o auxílio do personagem Zaratustra de Nietszche que percorre o texto, pretende-se ressignificar o conceito de linguagem como potência criadora da escrita, constituída nas relações de poder históricas e transitórias. Sugerindo, ainda, a bricolagem (KINCHELOE, 2007) como campo de estudo, onde a interdisciplinaridade seria a peça de tecido, recortada em inúmeros pedaços, e a pesquisa seria a costura, as redes formadas pelos retalhos, resultando numa colcha que nunca será novamente o mesmo tecido de outrora; ou seja, sempre abrindo novos caminhos para a investigação e a interpretação. Uma das tarefas essenciais do pesquisador é a de abrir caminhos, modificar e alterar as estruturas e hierarquias que regem a produção dos conhecimentos científicos dados como limítrofes e inquestionáveis.Downloads
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