Relações de poder e modos de subjetivação: uma análise discursiva da Lei Maria da Penha

Autores

  • Ní­vea Barros de Moura

Palavras-chave:

Poder-sabe, Subjetivação, Lei Maria da Penha

Resumo

Não podemos negar que existem relações de poder que envolvem os indiví­duos em sua prática cotidiana, relações essas materializadas nas mais diversas práticas discursivas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar as relações de saber-poder e os modos de subjetivação do sujeito mulher na Lei Maria da Penha. Nesse trajeto, buscamos realizar a análise da construção dos efeitos de sentidos que marcam o posicionamento dos sujeitos ao longo do discurso jurí­dico. Como base teórica, utilizamo-nos do suporte teórico-metodológico da Análise do Discurso de vertente francesa, embasada principalmente nas contribuições de Michel Pêcheux e Michel Foucault. Os resultados de nossa análise indicam que, no discurso da Lei Maria da Penha, opera uma discursividade na qual são constituí­dos modos de subjetivação sobre o sujeito mulher, por meio do efeito de sentido de frágil e submissa.

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Referências

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Publicado

2018-04-10

Como Citar

MOURA, N. B. de. Relações de poder e modos de subjetivação: uma análise discursiva da Lei Maria da Penha. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 148–164, 2018. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/571. Acesso em: 27 dez. 2024.