Escrita processo e gêneros textuais argumentativos: uma possibilidade de articulação teórico-metodológica para o trabalho com o texto na escola

Autores

  • Patricia Santos Universidade Federal de Santa Maria (UFSC)
  • Vaima Regina Alves Motta Universidade Federal de Santa Maria (UFSC)

Palavras-chave:

Process Writing, Gêneros textuais argumentativos, Produção escrita

Resumo

O presente trabalho é um recorte de uma dissertação de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e reporta-se ao trabalho com a produção escrita argumentativa na Educação Básica, especialmente com discentes de Ensino Médio, sob o viés da escrita processo. Esse estudo objetiva apresentar uma possibilidade de articulação teórico-metodológica para a condução do processo de escrita de gêneros textuais argumentativos, em sala de aula. O artigo encontra-se ancorado por meio do trabalho com gêneros textuais por agrupamentos, conforme Dolz e Schneuwly (2004) e pelo enquadramento de trabalho do Process Writing (escrita processo), de acordo com White e Arndt (1991). Os resultados dizem respeito a avanços na competência linguí­stica dos participantes, os quais foram percebidos por meio das produções realizadas durante o processo de escrita. Assim, as reflexões planificadas nesse trabalho vinculam-se ao encaminhamento referente ao processo de escrita, no Ensino Médio, pautado por aporte teórico e metodológico que oportuniza interação e reflexão no processo de ensino e aprendizagem de textos escritos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABAURRE, M. L.; ABAURRE, M. B. Um olhar objetivo para produções escritas: analisar, avaliar, comentar. São Paulo: Moderna, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: lí­ngua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. Brasí­lia, 1998.

CAMPS, A. et al. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glais S. Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

KATO, M. A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguí­stica. São Paulo: Editora ítica, 1986.

KOCH, I. V. Introdução í linguí­stica textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Contexto, 2015.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2012a.

______. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2012b.

MACHADO, A. R. A Perspectiva Interacionista Sociodiscuriva de Bronckart. In: MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005, p. 237-259.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

RUIZ, E. D. Como corrigir redações na escola: uma proposta textual-interativa. São Paulo: Contexto, 2010.

SANTOS, B. S. Seis razões para pensar. Lua Nova, n. 54, p. 13-24, 2001.

SOUZA, E. Dissertação: gênero ou tipo textual? In: DIONISIO, A. P.; BESERRA, N. S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experiências. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007, p. 163-183.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

WHITE, R.; ARNDT, V. Process writing. London: Longman, 1991.

______. Process writing. London: Longman, 1995.

Downloads

Publicado

2018-08-10

Como Citar

SANTOS, P. .; MOTTA, V. R. A. . Escrita processo e gêneros textuais argumentativos: uma possibilidade de articulação teórico-metodológica para o trabalho com o texto na escola. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 173–190, 2018. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/625. Acesso em: 5 nov. 2024.