A importância da interlocução constitutiva de sujeitos estudantes de 6° ano na indissociabilidade entre língua e literatura

Eveline Pereira Silveira; Fabiana Giovani

doi:10.22297/2316-17952025v14e02522

Autores

Eveline Pereira Silveira Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) https://orcid.org/0000-0002-5887-1058
Fabiana Giovani Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) https://orcid.org/0000-0002-5887-1058

DOI:

https://doi.org/10.22297/2316-17952025v14e02522

Palavras-chave:

Interlocução. Ensino e aprendizagem de língua portuguesa. Indissociabilidade entre língua e literatura.

Resumo

Este artigo apresenta o processo e o resultado de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Letras, sendo realizada no estado de Santa Catarina. O objetivo é apresentar uma reflexão sobre a importância da interlocução constitutiva de sujeitos estudantes de 6° ano na indissociabilidade entre língua e literatura. Apoiamo-nos teoricamente em Bakhtin, Volóchinov e seu Círculo de estudos (1999, 2017, 2020) no que se refere à filosofia da linguagem e a autores como Geraldi (1997, 2010, 2012) e Giovani (2021, 2024) no que se refere ao ensino e aprendizagem de língua portuguesa. As escolhas metodológicas circulam pela pesquisa-ação (Thiollent, 1986) e pelo paradigma indiciário de Ginzburg (1986) aliado ao cotejo bakhtiniano (Giovani, 2017). A análise indiciária evidencia o processo de interlocução mediado pela professora com a obra literária produzida pelos autores contemporâneos José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta que na coleção Fábrica de Fábulas apresenta uma releitura dos clássicos da literatura universal. O processo de interlocução é coroado pela troca de cartas entre os estudantes e os autores da literatura trabalhada, o que nos leva a acreditar que a escola investindo na interlocução construirá um caminho de domínio da linguagem com vistas à humanização dos sujeitos, contribuição de inclinação cultural peculiar da produção literária, cujo sentido é engajamento de liberdade.

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Biografia do Autor

Eveline Pereira Silveira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização e Ensino da Língua Portuguesa (NEPALP - UFSC).

Fabiana Giovani , Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) e ao Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLin). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização e Ensino da Língua Portuguesa (NEPALP) e do Grupo de Estudos Bakhtinianos do Pampa (GEBAP). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa de Alfabetização no Brasil (GRUPA) e do Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada (NELA).

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