Que futuros redesenhamos? Uma releitura do manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos e seus ecos no Brasil para o século XXI

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DOI:

https://doi.org/10.22297/2316-17952020v09e02011

Palabras clave:

Pedagogia dos Multiletramentos, Base Nacional Comum Curricular, Tecnologias Digitais na Educação

Resumen

Neste artigo, propomos uma leitura tão minuciosa e atenta quanto possí­vel do manifesto programático A pedagogy of multiliteracies: designing social futures, publicado em 1996 e de autoria de dez autores e autoras de lí­ngua inglesa, num coletivo conhecido como New London Group. A importância do manifesto para a pesquisa e a educação brasileira é tal que ouvimos seus ecos em incontáveis teses e dissertações, relatórios, artigos cientí­ficos e mesmo na Base Nacional Comum Curricular, documento que pretende reger a educação no paí­s, atualmente. Aqui, tratamos de ler e de comentar o texto estrangeiro em vários de seus pontos, tendo os trinta anos passados em perspectiva, pensando no contexto brasileiro de 1990 para cá e considerando questões que vieram à tona muito recentemente, durante a pandemia da Covid-19. Trata-se aqui de um texto de cunho ensaí­stico, um exercí­cio de leitura, teoria e revisão, necessário de tempos em tempos, a fim de que possamos rever nossas adesões e seus eventuais efeitos. Nas considerações finais, assumimos nossa lentidão e nossas dificuldades em implementar mudanças ligadas í s tecnologias digitais na educação básica e mesmo à formação de professores.

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Publicado

2020-07-31

Cómo citar

RIBEIRO, Ana Elisa. Que futuros redesenhamos? Uma releitura do manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos e seus ecos no Brasil para o século XXI. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 9, p. e02011, 2020. DOI: 10.22297/2316-17952020v09e02011. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/2196. Acesso em: 14 mar. 2025.

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