A prática da análise linguística nas sequências didáticas: produzindo ativamente o gênero artigo de opinião
DOI:
https://doi.org/10.22297/2316-17952021v10e02120Palabras clave:
Análise Linguística, Sequências Didáticas, Metodologias AtivasResumen
Neste trabalho, a partir de uma discussão acerca da importância dos métodos ativos de aprendizagem e da prática da Análise Linguística (AL) para o ensino de Língua Portuguesa, pretende-se apresentar uma proposta de Sequência Didática para o gênero artigo de opinião, cujos módulos incentivarão a prática da AL e seguirão a ótica das Metodologias Ativas, particularmente, da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, em que, inicialmente, recorre-se a uma revisão bibliográfica e, depois, apresenta-se uma sugestão metodológica de Sequência Didática com o gênero artigo de opinião, destinada à 3ª série do Ensino Médio. Como resultados, pode-se verificar que a ABP potencializa a técnica das Sequências Didáticas, desenvolvendo a autonomia discente e conferindo sentido à aprendizagem de tópicos linguístico-gramaticais que estão a favor do texto, artefato produzido como resultado.
Descargas
Citas
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009.
BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. Análise linguística: afinal, a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. MEC, 2000. Disponível em: https://bit.ly/2oMcgpe. Acesso em 03 out. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. MEC: 2018. Disponível em: https://bit.ly/2UnPcQn. Acesso em: 03 out. 2020.
BORGES, F. G. B. Os gêneros textuais em cena: uma análise crítica de duas concepções de gêneros textuais e sua aceitabilidade na educação no Brasil. RBLA, v. 12, n. 1, p. 119-140, 2012.
CASSEB-GALVíO, V. C.; DUARTE, M. C. Artigo de opinião: sequência didática funcionalista. São Paulo: Parábola, 2018.
COSCARELLI, C. V. Gêneros textuais na escola. Veredas online – Ensino, v. 11, n. 2, p. 78-86, 2007.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: ROJO, R.; CORDEIRO, G. S. (org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. p. 81-108.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; PIETRO, J. Relato da elaboração de uma sequência: o debate público. In: ROJO, R.; CORDEIRO, G. S. (org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. p. 213-237.
DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. São Paulo: Parábola, 2016.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984.
GERALDI, J. W. Unidades básicas do ensino de português. In: GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: ítica, 2006. p. 59-79.
JACOB, A. E.; DIOLINA, K.; BUENO, L. O ensino do gênero debate regrado: por práticas escolares democráticas e críticas. Diálogo das Letras, v. 7, n. 2, p. 61-80, 2018.
LEAL, T. F.; BRANDíO, A. C. P.; SILVA, L. N. da. Tensões sobre o ensino da língua portuguesa: interfaces entre gênero e análise linguística. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 2, p. 427-442, 2016.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
MELLO, A. F. de et al. As concepções de língua nos editais do Plano Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio. Revista Crátilo, v. 12, n. 1, p. 31-44, 2019.
MENDONÇA, M. Análise linguística no Ensino Médio: um novo olhar, um outro objeto. In: BUNZEN, C.; MENDONÇA, M. (org.). Português no Ensino Médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006. p. 199-226.
NEVES, M. H. de M. Gramática na escola. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001.
NEVES, M. H. de M. Categorias gramaticais em materiais didáticos. In: CASSEB-GALVíO, V.; NEVES, M. H. de M. (org.). O todo da língua: teoria e prática do ensino de português. São Paulo: Parábola, 2017. p. 123-141.
PASSARELLI, L. M. G. Ensino e correção na produção de textos escolares. São Paulo: Cortez, 2012.
RADFAHRER, L. Eu não quero saber da sua vida. Observatório da imprensa, [S. l.], 797 ed., maio 2014. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed797_eu_nao_quero_saber_da_sua_vida/. Acesso em: 03 out. 2021.
SANTOS, L. W.; RICHE, R. C.; TEIXEIRA, C. S. Análise e produção de textos. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2020.
SANTOS, L. W. Abordagem textual no contexto da BNCC: panorama teórico e propostas de atividades. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 10, p. 1-20, e02108, 2021.
VALENTE, J. A. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In: BACICH, L; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 26-44.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Diálogo das Letras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Diálogo das Letras não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidos pelos autores, tampouco manifesta, necessariamente, concordância com posições assumidas nos textos publicados. Além disso, os dados e a exatidão das referências citadas no trabalho são de inteira responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem seus trabalhos, os autores concordam que os direitos autorais referentes a cada texto estão sendo cedidos para a revista Diálogo das Letras; ainda concordam que assumem as responsabilidades legais relativas às informações emitidas.
