Fique em casa: heterotopia, biopoder e construção de sentidos em discursos sobre a pandemia de Covid-19

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DOI :

https://doi.org/10.22297/2316-17952020v09e02030

Mots-clés :

Discurso, Heterotopia, Pandemia

Résumé

Com a chegada da pandemia provocada pelo novo Coronaví­rus e a cobertura midiática de seu acontecimento, a sociedade assiste à constituição de uma narrativa de evidência em torno do adoecimento da população pela Covid-19. Nessa história, inscreve-se uma ordem do discurso que alavanca medos, dúvidas e incertezas, marcando o lugar do sujeito na relação consigo e com os outros. Assim, o objetivo deste trabalho é discorrer sobre a produção discursiva de sentidos em torno do enunciado Fique em casa, a partir de diferentes materialidades e dizeres sobre a pandemia. Buscamos destacar a casa, o lar, como espaço heterotópico que promove a seguridade social na contenção da disseminação da doença. Ancorados na arqueogenealogia de Michel Foucault, nosso gesto de leitura do enunciado leva em conta a discussão sobre as estratégias do biopoder e sobre o governo da população, atentando para o sentido como construto histórico e articulado em relações de saber-poder, cuja operação incide sobre os sujeitos.

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Publiée

2020-12-23

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NASCIMENTO , M. E. F. do .; SANTOS, A. G. P. dos . . Fique em casa: heterotopia, biopoder e construção de sentidos em discursos sobre a pandemia de Covid-19. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 9, p. e02030, 2020. DOI: 10.22297/2316-17952020v09e02030. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/2769. Acesso em: 23 nov. 2024.