A errância da história: hiância, movência e contingência no funcionamento do discurso

Autores

  • João Flávio de Almeida Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)

DOI:

https://doi.org/10.22297/2316-17952022v11e02229

Palavras-chave:

Pêcheux, História, Errância

Resumo

Fundamentado na Análise do Discurso de Michel Pêcheux (2008; 2009) e na Epistemologia da Errância (ALMEIDA, 2019), este artigo tem por objetivo teorizar a respeito das noções de errância, sedentarização e erro no funcionamento da história e da memória discursiva. Ora, o conceito de errância tem que ver com a movência contingente, fundamental e incorrigível que produz deslocamentos tanto na base linguística quanto nos processos discursivos; o termo sedentarização, por outro lado, diz respeito ao enraizamento e estabelecimento de muros, é controle, administração, apoucamento, repetição e acúmulo de sentidos. Dessa forma, importa a este texto analisar certos efeitos da sedentarização histórica da significação na contemporaneidade. Metodologicamente, este texto se pautará predominantemente na obra Discurso: Estrutura ou Acontecimento (PÊCHEUX, 2008), analisando os efeitos do discurso logicamente estabilizado, produzido por sujeitos do discurso que Pêcheux chama de “especialistas”. Finalmente, proporemos uma maneira outra de produção e circulação dos saberes históricos, a saber, a Epistemologia da Errância.

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Biografia do Autor

João Flávio de Almeida, Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)

Pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutor pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Professor na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).

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Publicado

2023-01-09

Como Citar

ALMEIDA, J. F. de. A errância da história: hiância, movência e contingência no funcionamento do discurso. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 11, p. e02229, 2023. DOI: 10.22297/2316-17952022v11e02229. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/4599. Acesso em: 4 dez. 2024.