Avaliação de gêneros orais: critérios em debate

Autores

  • Silvana Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Célia Pelegrini Della Méa Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Palavras-chave:

Produções orais, Avaliação, Ensino

Resumo

Luiz Antônio Marcuschi é um linguista pioneiro no estudo das caracterí­sticas da oralidade em lí­ngua portuguesa. Seu legado nos é imprescindí­vel não somente para a descrição do português falado como também para a valorização da produção oral em situações de ensino e aprendizagem. O vulto dos estudos sobre a oralidade, no Brasil, tem referência nesse linguista e acompanhamento dos que nele se alicerçaram. Assim, a oralidade, o texto falado é fator de aprendizado e não deve ser visto como fato "natural", como não ensinável. Inserimo-nos nessa perspectiva, com o objetivo de problematizar a avaliação de produções orais no Ensino Superior. Para isso, elencamos a noção bakhtiniana de gênero e elaboramos um questionário online, a fim de saber a percepção de estudantes do ensino superior sobre critérios avaliativos de três gêneros orais, a saber, a entrevista, o debate regrado e o seminário com arguição. Essa estratégia baseou-se na orientação de Normand (2006) a respeito de ter no falante a fonte para a análise linguí­stica. À essa proposta articulamos as "pistas" para avaliação do oral propostas por Dolz & Schneuwly (1998). Dessa articulação, chegamos a parâmetros gerais para avaliação dos gêneros orais eleitos.

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Referências

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Publicado

2018-08-10

Como Citar

SILVA, S. .; MÉA, C. P. D. . Avaliação de gêneros orais: critérios em debate. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 44–60, 2018. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/618. Acesso em: 5 nov. 2024.