Interfaces entre a escrita e a oralidade nas aulas de língua materna: uma experiência com alunos do ensino fundamental
Palavras-chave:
Gêneros orais e escritos, Produção textual, Competência comunicativaResumo
O presente trabalho é fruto de um estudo realizado com alunos do Ensino Fundamental de uma escola particular da Paraíba. Seu foco foi investigar que estratégias linguísticas, textuais, cognitivas ou interacionais são utilizadas por aprendizes da língua ao lidarem com a produção de textos escritos tomando como base a fala espontânea. Para realizarmos tal investigação, tomamos como aporte teórico, os pressupostos de Marcuschi (2007),Travaglia (2006), Fávero et al. (2005), Cavalcante & Melo (2006), Monteiro-Platin (2008), dos PCNs (1998) dentre outros. Os resultados do estudo apontaram para o quanto é pertinente o trabalho com gêneros orais em sala de aula e sua interface com os textos escritos, como forma de contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa dos aprendizes da língua, haja vista que, em muitas das situações comunicativas do cotidiano, a fala é uma ferramenta imprescindível para as ações de linguagem.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad.: Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º ciclos: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL/SEMTEC. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC/SEMTEC, 2002.
CAVALCANTE, M. C. B & MELO, C. T. V. Oralidade no ensino médio: em busca de uma prática. In: BUNZEN, C. & MENDONÇA, M. (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006, p.181-198.
FAVERO, L. L; ANDRADE, M. L. C. C. & AQUINO, Z, G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 2005.
KLEIMAN, A. Os significados do letramento: uma perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007.
MONTEIRO-PLATIN, R. S. O ensino de oralidade centrado no processo de produção de textos. In: PONTES, L. A. & COSTA, M. A. R. (Org.) Ensino de língua materna na perspectiva do Discurso. Vol. 2. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2008, p.61-81.
ROJO, R. H. R. Letramento escolar, oralidade e escrita em sala de aula: diferentes modalidades ou gêneros do discurso? In: SIGNORINI, I. (Org.) Investigando a relação oral/escrito e as teorias de letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2001, p.51-74.
_______. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.
SIGNORINI, I. Investigando a relação oral/escrito e as teorias de letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
SOARES, M. Concepções de linguagem e o ensino de Língua Portuguesa. In.: BASTOS, N. B. (Org.) Língua Portuguesa: história, perspectiva e ensino. São Paulo: EDUC, 1998, p. 53-60.
STREET, B.V. Cross-cultural Appoaches to Literacy. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
TFOUNI, L. V. Perspectivas históricas e a-históricas do letramento. Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas, v. 26, p. 49-62, 1994.
TRAVAGLIA, L.C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Diálogo das Letras não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidos pelos autores, tampouco manifesta, necessariamente, concordância com posições assumidas nos textos publicados. Além disso, os dados e a exatidão das referências citadas no trabalho são de inteira responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem seus trabalhos, os autores concordam que os direitos autorais referentes a cada texto estão sendo cedidos para a revista Diálogo das Letras; ainda concordam que assumem as responsabilidades legais relativas às informações emitidas.