"Não me sinto motivado(a) para aprender inglês aqui": interpretando a rota das atitudes negativas em relação à aprendizagem da lí­ngua inglesa

Authors

Keywords:

Atitudes, Negativa, Lí­ngua Inglesa

Abstract

Este artigo versa sobre as atitudes negativas em relação à aprendizagem da lí­ngua inglesa. Apresenta argumentos, à luz da Linguí­stica Aplicada, que visam a esclarecer as reações negativas no contexto de aprendizagem da lí­ngua inglesa. Fazem parte desta reflexão os dados da pesquisa etnográfica realizada com 91 estudantes da graduação, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tais dados evidenciam a ocorrências das atitudes negativas em relação à aprendizagem da lí­ngua inglesa, cuja análise mais aprofundada permitiu desvendar as origens de tais atitudes. O objetivo deste trabalho é refletir sobre as origens das atitudes negativas, visando a auxiliar professores de lí­ngua inglesa, para que possam compreender melhor o contexto onde atuam. A relevância deste trabalho reside no fato de que ao conhecer as origens das atitudes negativas, os professores poderão buscar soluções que permitam o sucesso do processo de aprendizagem da lí­ngua inglesa.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de lí­nguas. Campinas, SP: Editora Pontes, 1993.

ANJOS, F. A. "Passei o semestre todo estudando o verbo to be": atitudes, (des)motivação e orientação para aprender inglês de alguns bacharelandos da UFRB. 2018. 254 f. Tese (Doutorado em Lí­ngua e Cultura). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.

ANJOS, F. A. "Pra que aprender inglês se não vou para os Estados Unidos": Um estudo sobre atitudes de alguns alunos da escola pública em relação í aprendizagem do inglês como lí­ngua estrangeira. Salvador: UFBA. 2013. 152 f. Dissertação (Mestrado em Lí­ngua e Cultura). Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Ba. 2013.

BAKTHIN. M. A estética da comunicação verbal. Tradução: Maria Emsantina Galvão G. Pereira. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BZUNECK, J. A.; BORUCHOVITCH, E. (Org.). A motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

DUTRA, D. P.; OLIVEIRA, S. B. Prática reflexiva: tensões instrucionais vivenciadas pelo professor de lí­ngua inglesa. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHíO, M. H. (Org.). Crenças e ensino de lí­nguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas, SP: Pontes, 2006. p. 177-188.

EAGLY, A. H.; CHIKEN, S. The psychology of attitudes. Fort Worth, TX: Harcourt Brace Jovanovich, 1993.

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasí­lia: Universidade de Brasí­lia, 2001.

GARDNER, R. C. Social Psychology and second language learning: the role of attitudes and motivation. London: Edward Arnold, 1985.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

GIMENEZ, T. Ensinar a aprender ou ensinar o que aprendeu? In: LIMA, D. C. de. Ensino/aprendizagem de lí­ngua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 107-112.

HOSSEINI, S.B.; POURMANDNIA, D. Language learners´ attitudes and beliefs: brief review of the related literature and frameworks. In: International Journal on new trends and education and their implications, vol. 4, n. 4, p. 63-74, 2003.

JORGE, M. L. S. Preconceito contra o ensino de lí­ngua estrangeira na rede pública. In: LIMA, D. C. de. Ensino/aprendizagem de lí­ngua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009, p. 161-168.

LEFFA, V. J. Pra que estudar inglês, profe?: Auto-exclusão em lí­ngua-estrangeira. Claritas, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 47-65, 2007.

LEFFA, V. J. Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade. Considerações sobre o fracasso da LE na escola pública. In: LIMA, D. C. de (Org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola, 2011, p. 15-31.

LIMA, D. C. de (Org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

MARCHESI, A. Os alunos com pouca motivação para aprender. Desenvolvimento tecnológico e motivação. Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, vol. 3, ed. 2, p. 129-146, 2010.

OLIVEIRA, L. A. Ensino de lí­ngua estrangeira para jovens e adultos na escola pública. In: LIMA, D. C. de. Ensino/aprendizagem de lí­ngua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 21-31.

PAIVA, V. L. M. O. Ensino de lí­ngua estrangeira e a questão da autonomia. In: LIMA, D. C. de (Org.). Ensino e aprendizagem de lí­ngua inglesa: Conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 31-38.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguí­stica crí­tica. Linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.

RIBAS, F. C. A motivação do professor de inglês em contexto de escola pública. In: SILVA, K. A.; DANIEL, F. G.; MARQUES, S. M. K.; SALOMíO, A. C. B. A formação do professor de lí­nguas: novos olhares. Campinas: Pontes, 2012. p. 183-206.

SCHEYERL, D. Ensinar lí­ngua estrangeira em escolas públicas noturnas. In: LIMA, D. C. (Org.) Ensino/aprendizagem de lí­ngua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 125-139.

SCHMITZ, J. R. Ensino/aprendizagem das quatro habilidades linguí­sticas na escola pública: Uma meta alcançável? In: LIMA, D. C. de (Org.). Ensino e aprendizagem de lí­ngua inglesa: Conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 13-20.

Published

2019-08-10

How to Cite

ANJOS, F. A. dos . "Não me sinto motivado(a) para aprender inglês aqui": interpretando a rota das atitudes negativas em relação à aprendizagem da lí­ngua inglesa. Diálogo das Letras, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 89–106, 2019. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/DDL/article/view/533. Acesso em: 24 nov. 2024.